Saiba quem foi o primeiro eliminado do MasterChef – A revanche em dia que, claro!, a sobremesa foi a grande vilã do programa.
O MasterChef – A revanche teve a primeira eliminação nesta terça-feira (23/10). Mas antes de saber quem deixou ー mais uma vez ー a cozinha do reality os 10 sobreviventes dos duelos iniciais passaram pela primeira prova em equipe da temporada.
Logo de cara, ficou evidente a grandiosidade do desafio. A prova era cozinhar para 150 marinheiros a bordo do porta-helicópteros Atlântico, o maior da Marinha brasileira. “ Meu histórico em provas em equipe é desastroso. Nunca ganhei”, lamenta Fernando K. Será que dessa vez vai?
O primeiro passo era dividir as equipes e eles tiveram 30 segundos para isso. “Eu queria ir para o lado da Katleen, mas o Vitor me puxou e acabei aqui”, choramingou Helton. Agora era a hora de eles escolherem um capitão: Thiago, o Major, ficou de um lado e Fernando K., de outro.
“Vocês vão cozinhar dois peixes maravilhosos do litoral brasileiro: vermelho e namorado”, anunciou Paola Carosella, jurada do MasterChef ao lado de Erick Jacquin e Henrique Fogaça. Além disso, eles tinham que fazer uma sobremesa definida por Jacquin como “estruturada, bem montada e inesquecível.”
Os peixes foram decididos no par ou ímpar. Assim, o time amarelo cozinhou o peixe vermelho e tinha Major, Sabrina, Estéfano, Vanessa e Katleen. O vermelho cozinhou namorado e era representado por Fernando K., Fernando C., Helton, Fábio e Vitor.
A prova era complexa e Paola Carosella ficou com receio de que o tempo atrapalhasse demais os amarelos. A apresentadora Ana Paula Padrão chegou a perguntar a Thiago se ele tinha certeza de que o peixe ficaria pronto. O militar respondeu que sim.
Antes de eles serem avaliados pela tripulação (que era quem realmente importava para o jogo) e pelos jurados, Ana Paula fez a tradicional contagem regressiva e ー surpresa! ー cada segundo não durou o triplo ou quádruplo, como em temporadas anteriores.
O primeiro prato avaliado foi o namorado ao molho de moqueca com banana frita e arroz de açafrão do time vermelho. Paola achou o peixe seco e Jacquin não entendeu a função da banana no prato ー “é mais enfeite do que gastronomia”.
Depois foi a vez do vermelho, com cuscuz marroquino e molho de açafrão do time amarelo. Perdi a hora que disseram que açafrão era obrigatório ou é um tempero clássico para peixes? Fogaça fez uma observação para Paola assim que viu o prato dela : “o seu tem brócolis e o meu não”. Paola disse que sentia algo “estranho” no molho.
O time vermelho apresentou um bolo de cenoura com ganache de chocolate. Paola e Fogaça concordaram ao dizer que o bolo estava seco para ser servido como sobremesa. Já o doce do amarelo foi um brownie de chocolate com calda de frutas vermelhas tão pequeno que desanimou Paola. Mas Jacquin elogiou dizendo que derretia na boca.
O resultado dependia da opinião dos 150 marinheiros e eles foram quase unânimes. “Vou dizer duas coisas: ao contrário do que vemos muito aqui, não foi a sobremesa que decidiu. E foi uma lavada”. Foi mesmo. O time amarelo levou a melhor por 127 a 23. Ainda não foi dessa vez, Fernando!
Saiba como foi a prova de eliminação de MasterChef – A revanche
MasterChef – A revanche bem que poderia se chamar MasterChef – O duelo. Isso porque foi com um duelo que eles entraram na competição e são duelos que decidirão os eliminados, novidade bem vinda para oxigenar o reality.
Os cinco integrantes do time amarelo estavam salvos e subiram para o mezanino. Agora, faltavam os outros cinco cozinheiros para duas praças. Ou seja, mais três subiriam direto para o mezanino e não cozinhariam de novo.
Paola anunciou a primeira decisão dizendo que Fernando K. havia sido um bom líder e estava salvo. Jacquin teceu uma série de elogios ao braço direito de Fernando K. e salvou o xará Fernando C.. Foi engraçado ver que Vitor tinha certeza que os elogios eram para ele. Tadinho… Por fim, Fogaça ressaltou que ninguém no MasterChef gosta de fazer doces (só Estéfano…) e que, por isso, Fábio era o terceiro que estava livre da eliminação. Assim, o duelo foi entre Vitor e Helton, ex-melhores amigos de infância.
Se é confeitaria que eles odeiam, tome confeitaria! O desafio final era fazer uma croquembuche, doce francês que consiste numa torre de carolinas recheadas e carameladas e fios de caramelo. Eles tinham duas horas e meia para fazer uma torre de 40cm.
Eles receberam uma cesta com os ingredientes contados e separados, o que deixou Helton triste e reclamando a prova inteira. Como reclama o menino! “É birrento, né?”, observou Thiago. Pois é!
O tempo foi o grande inimigo dos dois e, no final, eles foram liberados para fazer a torre de qualquer altura. Ana Paula Padrão estava tensa ー apelou para “Nossa Senhora dos Realities” para que Helton e Vitor entregasse a prova e voltou a fazer a contagem regressiva mais lenta da televisão brasileira.
A reza foi boa: os dois entregaram a prova. O primeiro doce a ser experimentado foi o de Vitor e logo que Fogaça mordeu a gente ouviu um croc enorme de casa. “Isso pode até quebrar o dente, sabia?”, perguntou o chef antes de destacar a leveza da massa. Paola criticou que era doce demais por conta do recheio de doce de leite e Jacquin reclamou que era feio, mas que ia comer mais um mesmo assim.
Helton foi mais criticado pelos jurados. A torre dele era mais bonita ー tem que ter boa vontade para chamar a de Vitor de torre. Mas a massa era seca e o recheio líquido demais, então escorria. Isso quando tinha recheio – Fogaça pegou uma sem e Jacquin ficou testando até achar uma com doce de leite. Em compensação, o caramelo dele foi o ponto alto da receita.
“Sabe o dia da marmota, que fica começando de novo?” Foi assim que Ana Paula Padrão recebeu Helton na eliminação. “Eu já me despedi quatro vezes de você”, brincou Paola ao abraçar o menino que ouviu de Jacquin que cresceu bastante.