A gaúcha Manuela do Monte tem uma trajetória de transição entre as emissoras da televisão brasileira. Ela estreou na tevê em A casa das sete mulheres, minissérie da Globo, após um tempo no canal passou pelo SBT, onde fez Chiquititas, até chegar a Record, onde atua desde o ano passado, quando integrou o elenco de Apocalipse. “Tenho muito orgulho dos trabalhos que fiz em cada uma das emissoras. Fui muito feliz em todas elas”, garante a atriz.
Atualmente, ela faz parte do elenco da nova novela da Record, a trama Jesus. Manuela entra na segunda fase para dar vida à personagem Laila, mulher em conflito com o próprio casamento, como ela explica: “Resumidamente, trata-se de uma mulher doce que vive um casamento desgastado, sofre com um marido ausente e acabará caindo em tentação no decorrer da trama”.
Ao Próximo Capítulo, Manuela do Monte falou sobre a nova fase e relembra também a experiência em outras emissoras, como a primeira protagonista em 2003 no folhetim Malhação. Confira!
Você está no elenco da novela Jesus emendando uma participação em Apocalipse. Como se deu essa oportunidade?
O convite para atuar em Jesus surgiu de forma natural, após assinar contrato com a emissora. Fiquei muito feliz com a oportunidade de integrar esse elenco e estou ansiosa para a segunda fase, quando minha personagem será apresentada ao público.
Você entrará na segunda fase da novela vivendo a personagem Laila. Como foi a sua preparação para essa personagem?
A Laila ainda está em processo de descoberta para mim, por meio do trabalho que venho fazendo junto aos meus colegas de elenco, os preparadores da novela, em que investigamos e experimentamos as relações que se estabelecem nas cenas. Eu me inspirei em alguns filmes em que busquei por mulheres em situação similares às que Laila passa. Resumidamente, trata-se de uma mulher doce que vive um casamento desgastado, sofre com um marido ausente e acabará caindo em tentação no decorrer da trama.
Essa é mais uma trama bíblica de que você participa. Você acha que tem alguma diferença?
Tem algumas diferenças, sim, principalmente porque Apocalipse foi uma novela contemporânea, se passava nos dias atuais. O tema das tramas, ainda que bíblico, também possui diferenças: uma aborda o fim dos tempos e a outra o começo de tudo.
Você começou em A casa das sete mulheres e depois emendou Malhação. Como essas experiências foram importantes para a sua carreira?
A casa das sete mulheres teve a importância de ter sido o meu primeiro trabalho na televisão e de um alcance tão extenso. E o mais importante, na minha opinião, foi o prazer de contar a história da minha terra, Rio Grande do Sul. Tudo isso sem contar a oportunidade de trabalhar com profissionais que já admirava e nunca imaginava dividir um dia a cena, como Bete Mendes, Nívea Maria, Ana Beatriz Nogueira, entre outros. Já Malhação foi importante, não só por ter sido a minha primeira protagonista na televisão, mas pela oportunidade de encarar a responsabilidade que isso gera; como a primeira experiência de ter um volume de trabalho intenso com muitas e muitas cenas por dia. As duas experiências foram igualmente importantes no que diz respeito a todo aprendizado que me foi gerado nesses processos.
Antes de assinar com a Record, você estava no SBT e teve uma trajetória longa na Globo. Como foi para você essa transição entre canais?
A transição se deu de maneira fluida e leve. Tenho muito orgulho dos trabalhos que fiz em cada uma das emissoras. Fui muito feliz em todas elas e tive oportunidade de desempenhar bons personagens e aprender muito com eles.
Além de novelas, você tem planos de, por exemplo, participar de séries?
Com certeza, tanto séries como filmes e peças de teatro. Amo minha profissão e gostaria de cada vez mais atuar nos diferentes seguimentos que ela proporciona. Mas neste momento estou bem focada na minha personagem, a Laila, e quero desempenhá-la da melhor forma possível.
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