Maior acerto de The masked singer Brasil é não se levar a sério

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The masked singer Brasil estreia trazendo diversão à tela, apesar das fantasias estranhas. É o ruim que fica bom!

“Achei isso aqui uma maluquice… boa”. A definição da jurada Taís Araújo resume o sentimento ao assistirmos à estreia de The masked singer Brasil. As chamadas durante a programação nos prepararam para a maior bizarrice da noite: as fantasias com as quais os famosos se apresentam no programa. Portanto, chegamos mais abertos à diversão. No fim das contas, Unicórnia e Coqueiro eram até fofos.

Logo no primeiro show, a luz se acende e há uma unicórnia de vestido longo tocando piano. É para levar a sério um programa como esse? Não.  Ivete Sangalo e os jurados Taís Araújo, Eduardo Sterblitch, Simone (da dupla com Simaria) e Rodrigo Lombardi sabem disso. E simplesmente não levam. É aí que The masked singer Brasil ganha a gente. O que vemos é tão absurdo que nos prende, é tão estranho que nos leva a rir. Imagina um cachorro-quente cantando pagode com direito a bailarinas e cenário imitando não sei bem o que. Pois é!

As pérolas disparadas pelo quinteto ー a ex-BBB Camilla de Lucas também está no elenco, mas completamente sem função até agora ー salvaram a noite. Inspirada, Ivete anunciou o candidato Astronauta, “a prova viva de que a Terra não é plana”. Taís Araújo quase morre de vergonha ao citar Fernanda Souza como resposta para a dica “sou apaixonada por Thiaguinho” dada por Girassol. Em tempo, Fernanda e Thiaguinho estão separados há mais de um ano.

O suingue de Coqueiro conquistou os jurados de The masked singer Brasil

O repertório da noite também foi um acerto. As três batalhas a que assistimos tiveram Unicórnia (Shallow) vencendo a Arara (K.O.), o Coqueiro (Atrasadinha) batendo o Astronauta (Get lucky) e a Girassol (He comes the sun) superando o Dogão (Sai da minha aba). Perdidos ou fazendo número, os jurados abusaram do ridículo ao tentar adivinhar os famosos, indo de Ilze Scamparini a Rosamaria Murtinho, passando por Ary Fontoura e Adamastor Pitaco.

No fim das contas, Unicórnia foi eleita a melhor entre os vencedores da batalha e Dogão, o escolhido para deixar o programa. Identidade revelada, Sidney Magal responde que não perdeu o programa e, sim, venceu, pois enganou jurados e público, que não acertaram que era ele atrás da fantasia.

Quase no fim da noite, mais um jurado nos leva à realidade. “Eu estou muito louco ou isso está realmente acontecendo?”, se pergunta Eduardo Sterblitch. Difícil responder…

Vinícius Nader

Boas histórias são a paixão de qualquer jornalista. As bem desenvolvidas conquistam, seja em novelas, seja na vida real. Os programas de auditório também são um fraco. Tem uma queda por Malhação, adorou Por amor e sabe quem matou Odete Roitman.

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