A atriz Luisa Micheletti, 34 anos, se tornou conhecida do público pela carreira de apresentadora de canais musicais. Ela começou na MTV, onde apresentou atrações como Jornal da MTV, Cine MTV, Domínio MTV e Ya! Dog. Depois, já no Multishow, apresentou a atração Bastidores e também assumiu transmissões de festivais, como Rock in Rio.
Mas, em paralelo à vida de apresentadora, Luisa passou a se dedicar também à carreira de atriz. Os primeiros trabalhos foram em 2008 no teatro e no cinema. O primeiro filme foi Linha de passe, de Walter Sales e Daniela Thomas, que foi lançado no mesmo ano de Se nada mais der certo, de José Eduardo Belmonte, que também contou com Luisa no elenco.
No mundo das novelas, a estreia foi na temporada de 2013 e 2014 de Malhação, que ganhou o nome de Casa cheia. Lá, vivia a personagem Luciana, a irmã de Vera (Isabela Garcia), mais uma integrante do casarão. No ano passado, fez uma participação no folhetim Novo mundo, em que interpretava a francesa Noémie, uma das amantes de Dom Pedro I, papel de Caio Castro.
Neste ano, ela voltou às telinhas como parte do elenco da série Rio heroes, que retrata uma competição clandestina de luta livre. No seriado, ela vive Mayara, esposa de Basílio, um dos lutadores. Ao Próximo Capítulo, a atriz falou do momento atual da carreira e abordou temas, como a cláusula de inclusão citada pela vencedora do Oscar de melhor atriz Frances McDormand (Três anúncios para um crime). Leia a seguir!
Entrevista / Luisa Micheletti
Como foi gravar a série Rio heroes?
Foi incrível, a gente gravou os episódios no ano passado. Pudemos ensaiar e fazer a leitura com os roteiristas, conversamos sobre os personagens e também sobre as relações de cada um. Eu tive a oportunidade de trabalhar com o (André) Ramiro (que interpreta o personagem Basílio, marido de Mayara, papel de Luisa) e passamos algumas cenas extracurricularmente. (risos). Queríamos captar essa energia de casados. Foi importante para construir os personagens.
A sua personagem aparece pouco no primeiro episódio. O que pode contar sobre Mayara?
A série tem cinco episódios e tem uma mistura de história real com ficção. Nem tudo é baseado em fatos reais. Ela é casada com Basílio, que resolve parar de lutar por pressão dela. Mas conforme a série vai andando, ele volta a lutar e começa a mentir para ela. Ela também mente para ele, pois tem um amante. A história deles vai andando nessa direção e deve ser aprofundada na segunda temporada, já que no último episódio o Basílio sai de casa.
A série tem como tema a luta e o MMA, por exemplo, é um tipo de esporte que tem muitos fãs. Como você vê esse tema da série?
É uma série de nicho e é incrível como existem pessoas fãs de luta. A luta é um esporte como qualquer outro, com seus perigos, riscos e delícias. Não era uma coisa que costumava acompanhar, por conta da série passei a ver, apesar de Rio heroes ser um campeonato completamente diferente do MMA.
Quais são os seus projetos após Rio heroes?
Eu costumo focar muito bem no hoje. Rio heroes está no ar e já está confirmada uma segunda temporada. Pretendo no segundo semestre voltar aos projetos no teatro. O cinema faz tempo que eu não faço, fiz algumas participações que amei. Quero voltar a fazer, com certeza.
Você esteve em alguns capítulos de Novo mundo. Como foi fazer parte dessa novela que teve uma repercussão tão boa?
Foi uma experiência muito boa. Foi uma novela foi muito especial mesmo. Fiquei muito feliz. Depois que sai continue acompanhando, acho que eles foram muito felizes na trama, que, apesar de retratar um momento histórico, tratava de assuntos contemporâneos. Era uma trama de 1922 falando da mulher, do preconceito racial, dos indígenas. Eles conseguiram colocar o Brasil de hoje, além disso, todo mundo estava muito bem.
Antes de atuar em séries e novelas, você ficou conhecida na tevê como apresentadora de canais como MTV e Multishow. Como se deu esse processo de transição de carreira?
Foi gradual, enquanto eu estava no Multishow fiz algumas peças. Depois fiz Malhação e Novo mundo e também cobri o Rock in Rio no ano passado para o Multishow.
Você tem vontade de voltar a atuar como apresentadora?
Tenho projetos para programas de televisão. Um seria sobre relacionamentos em que eu atuaria como uma espécie de melhor amiga dando conselhos. O outro sobre talentos paralelos, que é algo que eu exercito na vida. Eu, por exemplo, gosto de desenhar e escrever.
Falando em escrever, você lançou um livro no ano passado. O que a motivou a fazer essa obra?
O que me motivou a escrever Nem sofá, nem culpa foi a paixão por ler e escrever. São contos ficcionais baseados no real. Tem uma linguagem própria.
Você pretende escrever outros livros?
Claro, pretendo sim. Só não sei ainda sobre o que.
Você é uma pessoa bastante engajada nas causas sociais e das minorias. Como você avalia a presença da mulher no audiovisual hoje?
Acho que está caminhando para uma melhora, mas está muito longe do ideal. No Oscar, por exemplo, foi falado sobre a questão da cláusula de inclusão. Por que não? No automático, as pessoas montam equipes muito parecidas, são equipes brancas, héteros e formada por homens, que não tem um negros e com pouquíssimas mulheres. Isso reflete nas histórias e nos pontos de vista. É algo que precisa mudar.
Ao Próximo Capítulo, os responsáveis pela série falam sobre o fato de ter se tornado…
Emissora apresentou os principais nomes do remake da obra icônica de 1988 que será lançada…
Ao Próximo Capítulo, a drag queen carioca fala sobre o sentimento de representar o Brasil…
Como nascem os heróis tem previsão de estreia no primeiro semestre de 2025, na TV…
Sam Mendes, Daniel Brühl, Jessica Heynes, Armando Ianoucci e Jon Brown comentam sobre a nova…
Volta Priscila estreou na última quarta-feira (25/9) e mostra um novo ponto de vista sobre…