Finalmente esta edição do MasterChef Profissionais teve um episódio movimentado. E foram vários os motivos: as duas provas da noite foram eletrizantes e o formosense morador de Brasília Thales estava inspirado, com a língua solta mesmo. Prato cheio que a edição não desperdiçou!
Antes mesmo da primeira prova da noite, André dava sinais de cansaço e reclamava que estava com saudades da família, especialmente do filho. Mas esse desânimo logo acabou quando eles entraram na cozinha e deram de cara com as caixas misteriosas. A ansiedade de todos deu lugar ao desespero quando o tema foi revelado: cozinha indígena, com ingredientes como mandioca, folhas de taioba e bananeira, raízes, frutas silvestres, milho, palmito e açaí, entre outros ingredientes. A impressão é que nada havia sido revelado. A caixa continuava misteriosa, especialmente para Rafael, Daniel e William, que disseram não fazer a menor ideia do que cozinhariam.
Pronto! As caixas foram abertas e Thales começou observando a movimentação de Heaven e William em fazer sobremesas criticou: “É muito óbvio”. Para ele, o lance do MasterChef Profissionais é se arriscar e, mesmo sem nunca ter trabalhado com formiga saúva, marinou o porco com elas. Mas nem tudo que Thales fez recebeu elogios durante a prova. Os jurados Paola Carosella e Erick Jacquin, por exemplo, não gostaram nada de ver o representante de Brasília bater o purê de mandioca no liquidificador. “Parece receita de YouTube”, comentou a argentina.
Como de costume em provas de caixa misteriosa foram chamados à bancada de Jacquin, Paola e Henrique Fogaça os destaques positivos e negativos. Deu para ver que os jurados não concordaram muito com Thales a respeito da sobremesa, pois o pudim de mandioca, cará e castanhas com calda de guaraná de William ficou entre os preparos mais bem avaliados, assim como os pratos apresentados por André e Adriana. Antes de anunciar a vitória de André, Paola ressaltou que os três destaques positivos não usaram carne na receita.
Entre os piores da prova estiveram Rafael, Daniel e Thales. O formosense não gostou muito das críticas que recebeu pelos pontos do purê e do porco e pela apresentação pouco refinada. Mas se resignou: “eu aprendo com meus erros mais rápido do que os outros”. Mais calmo, claro, criticou: “Não se arriscar é desrespeitoso com a maior competição de gastronomia do país.”
Uma das provas mais esperadas (pelo menos por mim) das temporadas do MasterChef deu as caras neste episódio: o leilão. E em dose dupla!
Primeiro, sem saber o que os esperava, os cozinheiros disputaram frutos do mar. Sob o comando de Ana Paula Padrão ー a apresentadora se diverte nesta prova e acaba nos contagiando! ー os participantes davam lances em troca de tempo, moeda importante no MasterChef. Como punição, Rafael, Daniel e Thales ficaram de fora das três primeiras rodadas.
Quando todos já tinham seus frutos do mar, Ana Paula Padrão revelou que a prova não tinha acabado. Outro leilão seria realizado, desta vez de carnes. O desafio era usar o mar e a carne num tradicional surf’n’turf.
Com uma risada de dar medo, Thales revelou que a estratégia dele era disputar proteínas que ele não queria para aguçar os concorrentes a lutar pelo ingrediente e perder tempo.
Lances dados, as divisões ficaram assim: Heaven (lagosta e morcilla), Manuela (polvo e filé-mignon), Roberta (ostra e foie gras ), Rafael (lula e bisteca de porco), Paulo (mexilhão e ojo de bife), Daniel (camarão e mignon de vitela), Marcela (vieira e coxa e sobrecoxa de frango) e Thales (vôngole e magret de pato). Para os jurados, Manuela tinha a combinação de mais difícil harmonia.
Alérgico a frutos do mar, Thales cozinhou com uma proteção nas mãos e nos braços e não pôde provar o prato, tendo que confiar em Roberta e em Paulo, a quem pediu ajuda. De primeira, Paulo disse que o preparo de Thales estava sem sal e ele espantou Paola Carosella com o tanto do tempero adicionado ao prato.
Isso pesou na hora da avaliação, pois o resultado foi um prato salgado. Paola, Fogaça e Jacquin voltaram a criticar a apresentação do prato de Thales, que acabou ficando entre os medianos da prova.
Quem se deu bem mesmo foram Heaven e Rafael. O rapaz foi eleito o melhor da prova e ainda ouviu Paola dizer que não havia nada a comentar sobre o prato dele porque estava “sensacional”.
Entre os piores ficaram Roberta e Paulo. Desta vez não deu para o alagoano, que se despediu da competição da mesma maneira que entrou: sorrindo. Semana que vem a prova em equipes será de confeitaria (vem treta por aí!) e a eliminação será de comida japonesa.
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