Letícia Tomazella Crédito: Gustavo Arrais/Divulgação

‘Arlete é do povo. E eu também’, diz Letícia Tomazella sobre personagem de As aventuras de Poliana

Publicado em Entrevista, Novela

A atriz paulista está atualmente no elenco da novela infantojuvenil. Ao Próximo Capítulo, Letícia Tomazella falou sobre a personagem Arlete

A trajetória da atriz Letícia Tomazella começou nos palcos. No teatro a artista fez a maior parte dos trabalhos e também se especializou. Desde 2013, ela se arrisca na televisão. A estreia foi em uma participação em Amor à vida. A primeira novela mesmo foi A Terra Prometida, da Record. O folhetim bíblico a preparou para o trabalho atual: a personagem Arlete, em As aventuras de Poliana.

Esposa de Lindomar (Ivan Parente) e mãe de Vinícius (Vincenzo Richy), Arlete é uma personagem com bastante personalidade, que faz o marido de gato e sapato e ainda enfrenta a vizinha Gleyce, papel vivido pela atriz Maria Gal. Sobre o atual momento da personagem, ela faz mistério e diz apenas: “Só posso adiantar que nem tudo será comédia com essa mulher… Vem coisa intensa por aí!”

Entrevista / Letícia Tomazella

Como veio a oportunidade de integrar o elenco de As aventuras de Poliana?
Fiz um teste para a Arlete e passei. Já tinha una trajetória no teatro e uma boa passagem pela Record, em A Terra Prometida. E aí veio esse presente que é a Arlete.

Como você se preparou para viver Arlete?
Arlete é do povo. E eu também, como sinto que todo artista precisa ser. Adoro andar na rua, no centro da cidade, observar todo tipo de gente… Amo o ser humano. E assim, observando muito e também entendendo o que o próprio texto da novela me demandava, fomos construindo a Arlete.

Crédito: Gustavo Arrais/Divulgação

O que podemos esperar da narrativa da personagem nos próximos capítulos? E quais são os principais arcos de Arlete na trama?
Está para chegar um momento importante da personagem. Só posso adiantar que nem tudo será comédia com essa mulher… Vem coisa intensa por aí!

A novela é infantojuvenil e inspirada num livro. Você costumava ler a obra de Poliana? Como é para você fazer parte de uma narrativa para esse público?
Sim, eu li bastante o livro Pollyana, e também Pollyana Moça. Acho o máximo uma obra televisão que traz à tona uma obra literária. E formar crianças é uma responsabilidade e tanto. Estou amando. As crianças merecem ter uma programação voltada pra elas na TV aberta.

Você é uma atriz com vasta experiência no teatro. Como se deu essa transição para a televisão? Quais são as principais diferenças que sente entre os formatos?
A transição foi algo natural. No teatro, a distância entre o ator e a plateia exige que a atuação seja maior, um corpo expressivo por inteiro. Na tevê, a câmera está pertinho… O que pede mais delicadeza e também perspicácia em lidar com uma expressividade mais contida e ao mesmo tempo forte, para cena não ficar insossa. De alguma forma, continua sendo o público o determinante para ao tamanho da atuação: no teatro, a plateia; na tevê, o vídeo, que é quem levará ao público a história a ser contada.

Além da novela, você tem outros projetos paralelos? Se sim, o que pode contar sobre eles?
Sim… ainda não entro em detalhes. Mas o teatro me aguarda!