Muitas vezes quando um reality show acaba e o tempo passa, nos acostumamos a esquecer do vencedor. Com Leonardo Young, da última temporada do MasterChef Brasil, não foi assim.
Passado quase um ano, ele pode ser visto em A prévia, espécie de entradinha para o prato principal que seria a competição, exibida às terças pela Band. Além disso, o chef acaba de lançar o livro A cozinha de Leonardo Young. A obra reúne 52 receitas assinadas por Leonardo, como a do carpaccio de vieira apresentado na final do reality show.
Em entrevista ao Próximo Capítulo, Leonardo contou que ainda não foi ao instituto Le Cordon Bleu (prêmio por ter vencido o programa), disse que mantém contato com os jurados e com alguns participantes e revelou que pretende ainda este ano abrir um restaurante de gastronomia asiática.
Leonardo falou de tudo na entrevista… ou de quase tudo. O rapaz não quis comentar a polêmica na qual se envolveu com Bel Pesce e Zé Soares. O trio foi criticado por conta de um crowdfunding para inaugurar a hamburgueria Zebeléo, em setembro do ano passado. Pegou mal (as críticas eram porque as cotas eram caras, a campanha não oferecia participação no negócio e o trio teria condições de conseguir um investidor bom) e eles cancelaram a vaquinha eletrônica.
O nome do livro é A cozinha de Leonardo Young. Como você definiria a sua cozinha?
A minha cozinha é asiática, pela qual eu fiquei conhecido e amo. Gosto de defini-la como rápida, prática, com sabores marcantes, exóticos, de receitas fáceis, saudáveis e com apresentação moderna e sofisticada.
Houve um momento em que você percebeu que poderia realmente ser o grande vencedor do Masterchef?
Sim. Acho que a prova mais marcante e emblemática foi a prova do sorvete, que estava na reta final do programa e que fui o vencedor. Após essa prova, senti que poderia ser o grande vencedor do Masterchef, pois eu fiquei bem confiante. Tinha apenas mais 5 competidores e ganhar a prova me fortaleceu dentro da competição.
Já tem algum preferido nessa quarta temporada?
Como a quarta temporada começou agora, eu ainda estou analisando cada competidor. Acho que é cedo ainda para definir um participante que eu me identifique, mas acompanho tudo de perto.
Quem assiste ao programa imagina que os bastidores sejam bem corridos. O que a gente não vê? Vocês param de cozinhar para falar com a câmera. Não atrapalha?
As gravações do Masterchef são muito intensas, gravamos de 5 a 6 vezes por semana, cerca de 10 horas por dia, as vezes de final de semana e feriado. Gravamos toda parte da cozinha e depois voltamos para gravar os depoimentos. E durante as provas, temos que explicar os pratos que vamos fazer. No início era mais difícil por conta do tempo, mas depois acostumei.
E com os chefs jurados? Como é a relação?
Como eu continuo dentro da programação do MasterChef participando de gravações e do programa da Prévia, mantenho contato com todos os chefs. Temos uma ótima relação, inclusive com a Ana Paula Padrão.
Você ainda continua tendo contado com algum participante do MasterChef?
Sim. Eu mantenho contato com alguns participantes. Hoje em dia é mais difícil de a gente se ver por conta da correria, mas quando tem eventos eu acabo revendo colegas tanto da temporada em que eu participei, como já tive a oportunidade de conhecer participantes de outras temporadas.
Você vai abrir um restaurante próprio?
Sim. Até o final do ano ou no máximo no que vem eu pretendo abrir o meu restaurante de culinária asiática.
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