O Jogo da lava, também conhecido como Floor is lava para quem tem o catálogo em inglês, é uma das novas sensações da Netflix. A produção nada mais é do que uma competição, a cada episódio, entre três equipes formadas por três integrantes. O objetivo é passar por uma série de obstáculos — normalmente os pulando — até chegar aos dois degraus finais da missão. Quem tiver mais competidores e fizer num tempo mais rápido, leva um prêmio em dinheiro.
A competição lembra muitas disputas semelhantes que movimentaram a televisão brasileira nos anos 1990, como o quadro Olimpíadas do Faustão, do Domingão do Faustão, e Gincana, do Programa Silvio Santos. Todo aquele ar trash que exalavam esses programas está em Jogo da lava, inclusive os momentos de replay e a narração que tira sarro dos competidores e faz um drama quando eles caem “na lava”.
O público provavelmente não fazia ideia de que precisava desse resgate da tevê meio bizarra dos anos 1990 até Jogo da lava ser lançado. A atração é comandada por Rutledge Wood, que foi apresentador de produções como Top Gear da História e Nascar Trackisde. Cabe a ele receber os competidores e fazer a narração dos capítulos.
Ao longo da primeira temporada, a cada episódio, a competição ganha um novo cenário: cozinha, planetário e quarto são alguns deles. O nível de dificuldade também parece aumentar de uma disputa para a outra, mesmo que, em geral, os obstáculos se pareçam semelhantes. Mesmo que, em sua maioria, o objetivo seja simplesmente pular de um espaço para o outro, em cada cenário há também um convite para que o competidor pense fora da caixinha e encontre os artefatos que dão alguma ajuda na competição. Nem todos são capazes de perceber isso.
Jogo da lava é um show de bizarrices, com muitas quedas e momentos ridículos dos competidores. Mas, basta alguns minutos assistindo, para o espectador começar a se questionar, primeiramente, se toparia participar e, depois, já está discutindo com a tevê sobre qual é o melhor caminho para passar pelos obstáculos. Entretenimento puro!
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