O ano de 2017 foi realmente especial para a atriz Hylka Maria. E, a julgar pelos primeiros meses, 2018 não ficará muito atrás. Ano passado, Hylka despontou como a Alessia da novela A força do querer. “A aceitação e carinho do público para com o nosso núcleo da favela foi inesperado para todos, inclusive para a direção”, afirmou Hylka, que divide os louros com Juliana Paes, Emílio Dantas e outros atores do núcleo da favela e com a autora da novela, Gloria Perez.
Este ano, Hylka é uma das estrelas do reality show Dancing Brasil, apresentado por Xuxa Meneghel na Record toda quarta-feira. Ela foi a primeira participante do programa a receber nota 10 dos três jurados (Paulo Goulart Filho, Fernanda Chamma e Jayme Arôxa) na mesma noite. Na última semana, ela e o partner Fernando estão na vice-liderança da competição, sendo superados apenas pelo time de Raissa Santana.
Mais do que disputar os R$ 500 mil do prêmio, a participação no programa representa para Hylka uma nova etapa na carreira de atriz. Por falar em atuação, ela poderá ser vista na nova temporada da sitcom Os suburbanos, como Rosangela, “uma despachante elegante, classuda e muito sensual que, no passado, se envolveu com Jefinho (Rodrigo Santanna)”, e no projeto argentino Tras las puertas, no qual vive uma prostituta.
Cidadã do mundo, Hylka mora no México há muito tempo, mas não se acostuma com uma coisa característica de lá: as novelas. “Não curto tanto o que de artístico e conceitual eles produzem lá”. Então, vem fazer novela aqui, Hylka!
Em Dancing Brasil, você está aprendendo a dançar vários ritmos. Como isso a ajuda na carreira de atriz?
Toda e qualquer ferramenta extra no meu repertório artístico só vem a agregar ainda mais o meu potencial como atriz. No caso da dança, especificamente, tenho sentido uma evolução muito significativa na minha consciência corporal. É um grande desafio me adequar a esta vida de atleta! (risos) A exigência física é muito mais puxada do que eu poderia supor e, mesmo não tendo um passado sedentário, meu corpo ainda está se acostumando com essa nova rotina.
Fazer um musical passa a estar em seus planos depois de ter sido a primeira participante do reality a tirar 10 de todos os jurados?
Os musicais nunca estiveram nos meus planos justamente por achar que eu não teria tanta facilidade de dançar num nível técnico mais alto, mas confesso que agora, com o programa, pude comprovar que com muita disciplina e dedicação, tenho condições de me aventurar nesse nicho. Sem esquecer, obviamente, de também trabalhar na aula de canto.
Como é o contato de vocês com a apresentadora Xuxa?
Ela é muito acessível e muito afetuosa com todos nós. Sua empatia é verdadeira, ela entende todas as nossas dificuldades no processo. Receber o carinho dela antes de entrar no palco é sempre uma delícia!
A Alessia de A força do querer acabou crescendo na reta final da novela. A repercussão da personagem te surpreendeu?
Me surpreendeu muito. A aceitação e carinho do público para com o nosso núcleo da favela foi inesperado para todos, inclusive para a direção. O sucesso da Alessia se deve ao que Jonathan Azevedo, Juliana Paes, Emilio Dantas, Marcos Junqueira e eu conseguimos construir juntos ali e junto ao Alan Fitterman, que nos dirigia dando toda a liberdade de criação e improvisação. Sem contar, obviamente, com a confiança que a própria Gloria Perez nos depositou.
Como é a Rosângela de Os suburbanos?
Rosângela é uma despachante elegante, classuda e muito sensual que, no passado, se envolveu com Jefinho (Rodrigo Santanna) e que aparece nesta temporada para legalizar o quiosque do personagem do Tadeu Melo.
Fazer uma comédia escrachada como essa é diferente para o ator?
Sim, porque ainda que seja TV e seja dramaturgia, o tom proposto é outro. É um tom acima do que convencionalmente fazemos de naturalidade nas novelas. É um desafio fazer bem sem cair num estereótipo fake.
Você mora desde 2013 no México, país que também tem tradição em novelas. As novelas Mexicanas te influenciaram de alguma forma como atriz?
Não. Na verdade, nunca me apeteceu muito a ideia de tentar fazer novela lá justamente porque não curto tanto o que de artístico e conceitual eles produzem lá.
O que acha desse intercâmbio entre as novelas brasileiras e mexicanas? Você acredita numa parceria entre os dois países?
Intercâmbio é sempre interessante. Misturar pontos de vista e encontrar um caminho em comum é agregador para ambos os lados. Acredito muito num possível êxito entre Brasil e México em projetos como séries e cinema. Mas, em novelas, acho que os conceitos e as premissas estão cada vez mais distantes.
Em Tras las puertas, você interpreta a prostituta Carolina. Quais foram os principais desafios de gravar como uma personagem sensual?
Confesso que neste projeto o maior desafio foi interpretar em castellano. Por mais que eu fale espanhol fluente e que a personagem seja brasileira, todos os diálogos precisavam desse sotaque de quem mora na Argentina há muitos anos – ainda que minha personagem fosse estrangeira. A questão da sensualidade nunca foi um problema para mim. E os conflitos de Carolina na série não passam por aí. Ela se vê envolvida num triângulo amoroso perigoso entre seu ex-namorado, que também é seu antigo cafetão, e um novo cliente que lhe propõe um negócio no mesmo segmento, mas em um nível ainda mais alto. No decorrer dessa história vamos revelando seu passado problemático no Brasil e como isso afeta suas decisões do presente. Falar mais que isso é spoiler (risos).
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