Original da emissora Oprah Winfrey Network, Greenleaf é o tipo de série que chega, infelizmente, sem muito alarde. Apesar de não passar na televisão brasileira — afinal de contas, o canal de Oprah não está disponível no país –, as duas temporadas da produção estão no serviço de streaming Netflix e uma terceira está confirmada e em produção, com lançamento apenas para 2018.
Eu mesma demorei para ficar sabendo da série. Duas amigas me sugeriram, mas por não ter ouvido falar tanto, ela foi entrando no final da lista até eu conseguir começar a assistir. E me arrependo, porque o seriado me ganhou rapidamente. No entanto, ao mesmo tempo, acho que agora mais do que nunca Greenleaf é, de fato, a série que você deveria estar assistindo, caro leitor.
Apesar de ter sido lançada em junho no passado, ela nunca esteve tão atual. Num momento em que Hollywood é tomada por denúncias de abuso sexual, Greenleaf tem como principal norte exatamente um caso de estupro.
A história começa com a protagonista Grace Greenleaf (Merle Dandridge) retornando a sua cidade natal para o enterro da irmã Faith, que se suicidou. Quando volta para casa, Grace decide que fará justiça pela irmã, desmascarando o tio, Robert McCready (Gregory Alan Williams), que, anos atrás, estuprou Faith. Mesmo Grace tendo denunciado o caso à família, ninguém acreditou nela e Faith, com medo, negou o caso. Cabe a personagem, ao longo da temporada, tentar encontrar provas para incriminar o tio.
Já não bastasse escancarar problemas como o abuso sexual, Greenleaf aborda ainda diversos temas atuais sem medo. A corrupção é um deles. O assunto aparece por meio da figura do pai de Grace, o bispo James (Keith David), responsável pela igreja Calvário, uma das mais ricas da região, e, que, claro, não conseguiu isso apenas as custas das graças divinas.
Religião, sexualidade, adultério e até a morte de jovens negros por policiais estão entre os assuntos da primeira e da segunda temporada da série, que, além de ser da emissora da Oprah, conta com a apresentadora como produtora-executiva e também no elenco. Ela dá vida a Mavis McCready, a tia de Grace e que terá um papel fundamental na divulgação dos casos de assédio envolvendo o irmão dela, Robert.
Outro ponto importante para chamar atenção em relação à série é o elenco: composto majoritariamente por atores negros, que não estão colocados em um contexto de estereótipo. Muito pelo contrário a família Greenleaf e McCready é extremamente rica, respeitada e manda na região, o que faz com que a série tenha personagens extremamente fortes e com personalidade.
E, se você já é fã, segue o melhor bordão: God is good… All the time!
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