Nesta terça-feira (25/8) completa um ano que a escritora e atriz Fernanda Young morreu, nos deixando precocemente, aos 49 anos, após uma crise de asma. Para celebrar o legado dela, o GNT exibe a partir das 23h30, a série Shippados, último trabalho da roteirista para a televisão. Os 12 episódios serão exibidos de terça a sexta, com direito a maratona aos domingos, às 22h. Shippados também está no catálogo do Globoplay, plataforma para a qual foi desenvolvida em 2019. Leia aqui a crítica que publicamos do primeiro episódio de Shippados quando ela estreou.
Shippados une dois grandes pilares da obra de Fernanda: o humor (ora, corrosivo, ora mais leve) e o amor, tema presente em outras séries dela, como a icônica Os normais. Aqui, Enzo (Eduardo Sterblitch, em sua primeira grande aparição na Globo) e Rita (Tatá Werneck) marcam encontros por aplicativo em um bar, mas os dois são abandonados. Sem se conhecer, eles resolvem afogar as mágoas e juntos e descobrem que têm muito em comum, além do fato de sempre darem azar no amor.
Não demora muito para que Enzo e Rita se identifiquem um com o sofrimento do outro. Mas é preciso que um advogado que eles conhecem no metrô alerte para as semelhanças entre eles e para a possibilidade de eles formarem um casal com 95% de afinidade, percentual acusado pelo aplicativo para todos os encontros sugeridos ao que parece.
A discussão de amor fluído, tão atual, ganha ares de comédia contemporânea em Shippados. Enzo e Rita engatam um namoro cheio de questões levantadas pelo fato de eles estarem sempre conectados. A tecnologia acaba sendo o principal meio de comunicação e de interação entre eles.
Além do amor, o texto de Shippados fala sobre autoestima. Machucados por tantos encontros fracassados, Enzo e Rita não acreditam mais em si próprios e usam a autodepreciação como uma espécie de escudo, de defesa.
O elenco de Shippados ainda traz outros dois casais ー Brita (Clarice Falcão) e Valdir (Luis Lobianco); e Suzete (Júlia Rabello) e Hélio (Rafael Queiroga) ー que vão, às vezes de um modo torto mas muito engraçado ー ajudar os protagonistas a se entender. Ainda tem a mãe de Rita, Dolores (Yara de Novaes, muito bem em cena, por sinal). Controladora ao extremo, ela resolve levar o sexteto para Maricá numa kombi anos 1970.
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