Atriz que vive Giovana em Segunda chamada fala das dificuldades de viver o primeiro papel dramático. Leia entrevista com Giulia Benite!
Os pais de Giulia Benite foram a primeira plateia da atriz. “Tenho vídeos desde pequena no celular dos meus pais, eu fingindo ser uma atriz, interpretando vários personagens”. Mas este ano o número de espectadores de Giulia aumentou muito com o filme Turma da Mônica: Laços, no qual ela viveu a clássica personagem Mônica, e com a série Segunda chamada, em que interpreta Giovana.
Giovana passa por momentos delicados ao presenciar a mãe, a professora Sônia (Hermila Guedes), ser agredida pelo pai, Carlos (Otávio Müller). É a menina que incentiva a mãe a denunciar as agressões.
“Eu procurava me envolver na cena. Ficava assustada com os gritos do Otávio Muller, que faz o meu pai na série, e me emocionava com o choro da Hermila Guedes, que faz a minha mãe. E no camarim ficávamos conversando e brincando, então o clima pesado ficava no set”, conta Giulia, em entrevista ao Próximo Capítulo cuja íntegra você lê abaixo.
Entrevista// Giulia Benite
Qual foi a grande diferença entre estar em Laços e em Segunda chamada?
Em Laços era muita pressão por eu ser a Mônica, para o público e o Mauricio de Sousa gostarem de mim. Eu tinha que dar vida a uma personagem que já existia nos gibis há muito tempo. Já em Segunda chamada foi diferente, a Giovana saiu da minha cabeça, então não tinha pressão para ela se parecer com ninguém. Mas a história é forte, tem violência, eu pude ver como os atores adultos fazem uma cena de emoção muito forte, foi muito especial também.
A série trata de educação e você é estudante. Vê de alguma forma o que é mostrado na série na sua realidade?
Não tem a ver com a minha realidade, mas eu acho super importante a série mostrar exatamente para quem não sabe que isso existe: a dificuldade das pessoas que querem aprender, a violência que tem nas escolas, mas principalmente o esforço de muitos alunos e professores.
Você tem cenas difíceis em Segunda chamada, com a briga dos pais da Giovana. Como se preparou para ela?
Eu procurava me envolver na cena. Ficava assustada com os gritos do Otávio Müller, que faz o meu pai na série, e me emocionava com o choro da Hermila Guedes, que faz a minha mãe. E no camarim ficávamos conversando e brincando, então o clima pesado ficava no set.
Você classificaria ser atriz hoje como profissão ou como uma brincadeira que pode virar uma profissão?
Com certeza é uma brincadeira que já virou profissão. Eu amo gravar, fazer personagens diferentes, eu quero ser atriz pro resto da vida e também quero ter um abrigo para animais.
Como surgiu a ideia de ter um canal no YouTube?
Eu acho que foi porque eu já queria ser atriz. Eu amava gravar, tenho vídeos desde pequena no celular dos meus pais, eu fingindo ser uma atriz, interpretando vários personagens. Sempre gostei e o YouTube pra mim é como se fosse um diário, eu gravo o que me dá vontade, tem horas que eu dou dicas, para as meninas que sonham em ser atrizes saberem como eu consegui, as vezes gravo desafios com a minha irmã, faço vlogs. Eu não fico presa a falar de uma coisa só, faço o que dá vontade lá.
Você vai estar em 10 horas para o Natal. O que pode adiantar sobre o projeto?
Vai estrear só em 2020 perto do Natal. É um filme que conta a história de três irmãos que se unem para salvar o Natal da família, já que os pais se separaram e o Natal passou a ser bem chato. O filme está lindo, emocionante, engraçado e além disso é o primeiro filme de Natal brasileiro. E para mim como atriz é muito legal poder fazer uma comédia.