Em A rainha da cocaína, a personagem é interpretada pela atriz Catherine Zeta-Jones. Longa estreia em 11 de abril no Lifetime
Antes de Pablo Escobar, havia Griselda Blanco. A colombiana foi uma espécie de mentora do narcotraficante. Foi ela quem conseguiu encontrar os caminhos para a entrada da cocaína nos Estados Unidos. Escobar fornecia e ela distribuía a droga.
Apesar da importância da personagem, ela ficou de fora, por exemplo, da famosa série Narcos, de José Padilha (leia aqui a crítica da terceira temporada da produção da Netflix). Mas “La madrina”, como era conhecida Griselda, ganhou uma produção para contar a sua história. É o filme A rainha da cocaína, de Guillermo Navarro, que estreia nesta quinta-feira (11/4), às 22h, no canal Lifetime. Na versão cinematográfica, Griselda Blanco é vivida pela atriz Catherine Zeta-Jones.
Crítica de A rainha da cocaína
Seguindo um estilo narrativo adotado em Narcos, a série tem um narrador, um agente da DEA, que vai contando a história de sua busca por Griselda, enquanto a trajetória da traficante é exposta na tela. O filme começa mostrando a personagem ainda pequena, quando era obrigada pela mãe a se prostituir até que coloca um fim nessa história.
Depois, o filme tem um pulo temporal e mostra Griselda falsificando passaportes ao lado do primeiro marido para Alberto Bravo (Juan Pablo Espinos), que viria a se tornar o segundo marido e foi o responsável pela inserção da colombiana no narcotráfico. A virada acontece quando Griselda dá a ideia para Alberto usar mulheres como “mulas” –termo para denominar quem transporta droga –, passando com os entorpecentes nas roupas íntimas. Esse é o primeiro passo para se tornar a rainha da cocaína.
Sexo e violência estão entre os principais ingredientes de A rainha da cocaína. Afinal de contas, a Griselda era uma mulher decidida e que não aceitava ser ofendida sem com que a ofensa terminasse em morte. E Catherine Zeta-Jones consegue transmitir isso muito bem no longa-metragem. Ela, inclusive, é o grande destaque do filme, onde consegue brilhar sozinha ao retratar a história da narcotraficante.
Para saber mais sobre a história real de Griselda Blanco, clique aqui.