Televisão, cinema, música. Essas são as três paixões da atriz Julia Konrad, que está afastada das novelas desde Malhação – Seu lugar no mundo (2015), quando viveu Ciça, e de uma participação em Rock Story (2017), mas está bem longe de estar parada. Julia é daquelas artistas que jogam em várias frentes: ela poderá ser vista em breve no seriado (Des)Encontros, da Sony e está em 1 contra todos, da Fox.
“Não descarto voltar às novelas até porque vivo da minha arte, no entanto, agora estou voltada a projetos no cinema”, afirma a atriz, referindo-se ao filme Paraíso Perdido, de Monique Gardenberg, com estreia prevista para maio.
A paixão de Julia pelo cinema e pela música a levou a estudar na American Musical and Dramatic Academy, em Nova York. “Essa experiência mudou completamente meu olhar sobre o ofício e a profissão. O profissionalismo exigido e ensinado lá é fundamental. Hoje chego num set de filmagem, e, enquanto não estou gravando ou ensaiando, fico atrás do monitor, escutando, observando e aprendendo, e até ajudando quando posso”, comemora.
Em Malhação, a Ciça causou muita comoção com os fãs pelas maldades que aprontava e pela maneira que manipulava outros personagens. Ainda hoje a personagem te acompanha de alguma forma?
Acho que todo personagem fica um pouco com a gente. Com a Ciça fiquei muito com a garra dela, determinação, força de vontade e coragem para proteger o filho.
Você tem planos para voltar a fazer novelas?
Acredito que os trabalhos que vamos fazendo sempre estão alinhados com nosso propósito como artista. Não descarto voltar às novelas até porque vivo da minha arte, no entanto, agora estou voltada a projetos no cinema.
Como foi a experiência na American Musical and Dramatic Academy, em Nova York?
Incrível. Mudou completamente meu olhar sobre o ofício e a profissão. O profissionalismo exigido e ensinado lá é fundamental.
A visão que os americanos têm de atores é mais ampla que a nossa. Como isso te ajudou?
Acho que o que mais me marcou foi o sempre estar preparada para qualquer função e situação. Foi de extrema importância aprender como funciona cada posição da equipe. Só assim a gente consegue trabalhar junto. Hoje chego num set de filmagem, e, enquanto não estou gravando ou ensaiando, fico atrás do monitor, escutando, observando e aprendendo, e até ajudando quando posso.
A música é uma grande paixão sua, você toca piano, inclusive. Fazer um musical está nos seus planos?
Sou formada em teatro musical, então sempre esteve nos meus planos pisar no palco dessa forma. Por ironia, minha carreira foi tomando outro rumo, e fui me apaixonando cada vez mais pelo audiovisual. Mas não descarto uma volta aos musicais!
O filme Paraíso perdido tem um pouco dessa atmosfera musical. Conte um pouco sobre isso.
A música me persegue nos meus trabalhos e é sempre um presente! Foi incrível poder contracenar com o Erasmo Carlos, e trabalhar com o Zeca Baleiro nas músicas da trilha. O universo da música romântica do filme é rico demais. E o olhar da Monique Gardenberg sobre essa família é de uma poesia imensa.
Você estará na série (Des)Encontros como Amanda. O que você pode nos adiantar sobre ela?
Amanda é uma mulher desacreditada no amor, depois de muitas decepções. Quase uma zumbi quando o assunto é se apaixonar (risos). Mas, como não podia deixar de ser, ela leva uma rasteira ao se apaixonar por um argentino em uma viagem a trabalho. E aí, com ela está São Paulo e ele em Buenos Aires, os desencontros que contam cada história dessa série começam a acontecer.
O seriado se passa em Buenos Aires, cidade onde você morou quando era adolescente. Como foi voltar à cidade?
Foi um presente! Fazia um bom tempo que não ia, e consegui conciliar as gravações com reencontros com amigas do colégio. Foi um dos trabalhos mais gostosos que fiz nos últimos tempos.
Sua mãe é chef. O que você mais gosta que ela cozinhe para você?
Tudo que minha mãe cozinha é maravilhoso! (risos) Sou suspeita. Difícil escolher, mas diria que as comidas que remetem a infância pegam mais pelo lado afetivo. Nesse caso, o macarrão à bolonhesa!
E você, se arrisca na cozinha?
Claro! Amo cozinhar. Estou sempre procurando novas receitas para testar. É quase uma terapia. E amo cozinhar para amigos, acho uma forma de carinho muito especial.
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