Viva a diferença marcou história na novela juvenil Malhação. O sucesso se deve ao bom texto de Cao Hamburger e o carisma do quinteto de protagonistas formado pelas jovens atrizes Ana Hikari (Tina), Gabriela Medvedovski (Keyla), Manoela Aliperti (Lica), Heslaine Vieira (Ellen) e Daphne Bozaski (Benê). O folhetim volta ao ar em 6 de abril, com versão compacta na Globo.
Às vésperas do lançamento, a atriz Ana Hikari relembra aspectos da novela, como a complexidade da trama e da personagem, além de adiantar novidades sobre As five, série que será lançada no segundo semestre no Globoplay e vai acompanhar a trajetória das protagonistas anos após o fim de Viva a diferença. Ou seja, na vida adulta. Confira!
Como foi para você a experiência de ser protagonista de uma novela em que havia diversidade no protagonismo? Qual é a importância disso?
Foi muito importante abordar essa questão social, do lugar de fala da mulher. Tanto na Malhação, quanto na série (As five) conseguimos fazer isso de uma maneira muito boa.
Como tem sido voltar a dar vida à Tina em As five?
Está sendo muito bom, primeiro que está sendo um desafio muito grande. Foi uma personagem muito marcante. Ela era uma personagem muito complexa, muito bem escrita pelo Cao. Tenho muito orgulho, porque é uma personagem fora do estereótipo, uma personagem asiática. Tem uma série de fatores que me fazem ter muito orgulho de viver essa personagem de novo.
O que podemos esperar do spin-off As five?
Podem esperar um texto muito bem escrito, como foi a nossa Malhação. Todo mundo sabe da genialidade dele (Cao). Ele consegue falar sobre assuntos delicados de uma maneira inteligente e dialogar sempre. Pra mim acho que é sempre bom pontuar que vão ser assuntos mais densos do que a novela. As pessoas podem esperar isso também.
Você participou da competição do Que marravilha no ano passado. Você já cozinhava? Como foi essa experiência para você?
Eu, na verdade, morei sozinha, era estudante eu que comprava comida para cozinhar. Foi uma honra (participar do programa). Participei praticamente como se eu tivesse fazendo uma aula particular com o Claude (Troisgros). Foi um presente mesmo.
Como você começou a carreira de atriz?
Tenho contato com arte desde pequena por causa do meu pai. Ele sempre estava envolvido nessa área. Ele trabalha com cinema. Comecei a fazer aula de canto aos 8 anos. Cantei na Escola Municipal de Música, com o coral infantojuvenil, no Teatro Municipal. Aos 12, entre para uma aula de teatro. No ano do vestibular não tive opção. Sabia que tinha que ser teatro, que tinha que seguir a vida artística.
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