A luta de uma mulher para manter a união familiar perante as dificuldades e diante de sonhos distintos entre o marido e os quatro filhos está de volta a partir de segunda-feira. Éramos seis chega à quinta versão para a televisão, a primeira na Globo, onde ocupará a faixa das 18h. Desta vez, a produção terá texto de Ângela Chaves e direção artística de Carlos Araújo. A base de Ângela será a novela de Silvio de Abreu e Rubens Ewald Filho, exibida em 1977 na Record, que, por sua vez, buscou inspiração no livro de Maria José Dupré, lançado em 1943.
À frente do elenco está Gloria Pires, que viverá Dona Lola, personagem já vivida por nomes como Irene Ravache e Nicette Bruno em versões anteriores. Já se sabe, porém, que a protagonista virá modernizada, com ideias precursoras para as décadas de 1920 a 1940, atravessadas por Éramos seis. Dona Lola é casada com Júlio Lemos (Antonio Calloni) e mãe de Carlos (Xande Valois/ Danilo Mesquita), Alfredo (Pedro Sol/ Nicolas Prattes) Isabel (Maju Lima/ Giullia Buscacio) e Julinho (Davi de Oliveira/ André Luiz Frambach).
Para Flávio Ricco, autor do livro Biografia da televisão brasileira ao lado de José Armando Vannucci, a volta de Éramos seis é natural no caso de clássicos. “Isso acontece também no cinema. Você vê grandes filmes sendo refeitos sem problemas. Há uma troca de público. Tem gente que não viu nenhuma versão. E, agora, na Globo, a novela vai ganhar em tecnologia e estrutura”, afirma Ricco, em entrevista ao Correio.
Para ele, a Globo reconhece a importância da novela ao escalar “o que há de melhor” do elenco da casa, com nomes como Gloria Pires, Susana Vieira, Cássio Gabus Mendes, Caco Ciocler, Werner Schünemann, Stepan Nercessian, Ricardo Pereira e outros. “Fora que a novela é boa. Foi um baita sucesso na TV Tupi. A montagem do SBT é histórica, um dos maiores sucessos da dramaturgia da emissora”, completa Ricco.
Apesar de a Globo apostar num remake, Flávio não acha que isso sinaliza uma crise criativa em autores de novelas. “Não acho que tenha crise. Se você olhar, a Globo já tem definida a lista de autores de novelas e minisséries de todos os horários até 2023 e esse é o único remake. Os outros são trabalhos originais”, justifica.
Éramos seis é uma saga familiar que atravessa cerca de 30 anos. O fio condutor é Dona Lola e o amor dela pela família. Mesmo passando por dificuldades financeiras, ela tem que manter o marido e os filhos unidos. Lola e o marido têm quatro filhos: Carlos é o grande orgulho dos pais; Alfredo, porém, vive causando problemas com os irmãos e com os vizinhos; Isabel é o grande xodó do pai; e Julinho é o único que tem habilidade para lidar com dinheiro, o que pode ser muito importante para o clã.
Dona Lola conta com a ajuda de Durvalina (Virgínia Rosa) para criar os meninos e com a amizade de Afonso (Cássio Gabus Mendes), dono do armazém de quem compra fiado, da amargurada e misteriosa Shirley (Barbara Reis) e da vizinha fofoqueira Genu (Kelzy Ecard).
A vida financeira de Lola e Julio poderia ser mais confortável se ela contasse com a ajuda da tia, Emília (Susana Vieira). A mulher é rica e tem uma vida confortável, mas não se dá bem com Lola e vive solitária e amargurada por causa de transtornos mentais da filha, Justina (Julia Stockler), de quem ela morre de vergonha.
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