Prova em grupo é mais marcada por bate boca e tretas do que por excelência gastronômica. Mais uma vez, os brasilienses André e Natália ficaram de lados opostos. Saiba quem foi o eliminado do MasterChef deste domingo (28/4)!
É Big brother Brasil ou MasterChef? A dúvida surgiu no decorrer do episódio do MasterChef deste domingo (28/4). A bate bocas infundados, intermináveis e improdutivos somou-se uma série de justificativas por “afinidade” na hora de formar os times e de decidir quem levaria vantagem ou a desvantagem para a prova de eliminação. Não era para ganhar quem cozinha melhor?
O MasterChef deste domingo começou com uma ausência: Ana Paula Padrão teve que passar por um procedimento cirúrgico na data da gravação e não apresentou o reality. Quer saber: não fez muita falta, não. Erick Jacquin, Paola Carosella e Henrique Fogaça deram conta do recado direitinho.
A primeira prova da noite foi em equipe. Divididos entre aventais azuis e vermelhos, os cozinheiros amadores tinham que preparar uma sequência de três finger foods para 80 músicos e convidados da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo. Por ter vencido a prova do episódio anterior, Eduardo R. pôde escolher os times. Na verdade, ele escolheu com quem ele não queria trabalhar. E o critério dele foi bem claro: reunir quem ele ficaria confortável em estar do lado e não, necessariamente, quem cozinhasse bem. Desta forma, ele mandou para o outro lado Juliana N., o brasiliense André, Weverton, Echaterine, Fernando, Eduardo M., Janaína e Lorena, que comemorou bastante de estar entre os amigos. Desta forma, ao lado de Eduardo R. competiram Natália, Marcus, Renan, Haila, Juliana F, Rodrigo e Helton.
Quem não gostou muito da escolha foi André (vamos combinar que André não gosta de muita coisa, né?). Eduardo justificou que o brasiliense “tem a mão boa para tempero, mas não tem refino”. Nos depoimentos que aparecem entre a prova, André retrucou: “Ele não me conhece. Eu estou acostumado com a alta casta de Brasília”. Então, tá!
Do lado azul, “liderado” por Lorena, os ânimos estavam pra lá de exaltados. Juliana é quem dava as cartas e ficou sem cozinhar, apenas comandando. Para piorar, Lorena mudava de opinião sobre o menu a todo o instante, deixando o time perdido. André, claro, não gostou de ser comandado (ele bem que tentou ser aclamado líder, mas não deu certo ー “nada contra a Lorena ser líder. Só não concordo com a maneira que foi feito”).
Ele ficou responsável pela praça do camarão que estava na receita da moqueca, primeiro finger food da equipe e não gostou nada que todo mundo o interrompia para provar o que, segundo ele, “não estava pronto”. Janaína devolveu a crítica dizendo que eles estavam num time e que ela provaria sempre que achasse necessário. Também tem gênio forte a moça!
Do outro lado, as coisas pareciam fluir com mais harmonia. Mas em igual desorganização. Natália estava na praça do primeiro finger food: uma coxinha de carne seca com maionese verde. O atraso no recheio quase pôs tudo a perder e obrigou quase todo time a ir ajudar. Eles, sim, pareciam estar num time. Mesmo que com estilos diferentes: Marcus gritava para incentivar os companheiros e Rodrigo pedia “grita, não, demônio!”. Tudo na maior paz…
Na hora de Paola, Fogaça e Jacquin experimentarem as comidinhas, a surpresa foi boa. Jacquin disse que o primeiro prato azul “não estava nada extraordinário e que “o camarão passou do ponto” (eita, André!), mas elogiou o conjunto. Surpresa com tanta comida boa, Paola disse que não saberia em quem votar, deixando claro que gostou muito dos menus apresentados.
Mas quem escolhia o vencedor eram os convidados e músicos. E eles não viram esse equilíbrio todo, não. Por 58 a 22, o time azul venceu a prova, levando todos os cozinheiros temporariamente para o mezanino.
Saiba como foi a prova de eliminação do MasterChef
De volta aos estúdios do MasterChef, ainda sem Ana Paula Padrão, o trio de jurados anunciou o “pacote de maldades” que já virou tradição antes das provas de eliminação. Desta vez a líder vencedora tinha que escolher dois cozinheiros para descer do mezanino e disputar a permanência no reality. Lorena desceu André (“o camarão dele não brilhou”) e Eduardo M. “por questão de afinidade”.
Da mesma forma Eduardo R. tinha que salvar duas pessoas do time dele do risco de eliminação. “Isso é um jogo”, lembrou antes de salvar a própria pele. O outro escolhido foi Helton. Adivinha por quê? Afinidade, Bial!
A prova de eliminação foi disputada em três etapas, cada uma delas contemplando a cozinha de um jurado. Da primeira, salvaram-se quatro pessoas; da segunda, duas; e da terceira, uma. A primeira receita a ser replicada foi uma empanada. André ficou animado com a prova e disse ter certeza que vai subir ao mezanino cozinhando. Natália, por outro lado, fica perdida e pede ajuda de Juliana para fazer a massa.
Quando Paola passa nas bancadas, ela dá um alerta a André (“lembra da suculência do recheio”) e elogia a “massa linda” de Natália. A brasiliense quase mata a gente do coração e entrega a prova nos últimos segundos. A correria deu certo e a empanada dela, recheada com cebola e queijo, ficou entre as melhores. André não assou a empanada o suficiente e ainda salgou o recheio, tendo que disputar a próxima prova. Além de Natália, subiram ao mezanino Rodrigo, Eduardo e Juliana.
A segunda prova trazia uma receita de Jacquin: petit gateau. É a vez de Haila comemorar ー a menina se sente bem na confeitaria, pesadelo de quase todo mundo no MasterChef. André se mostra esperto e testa o tempo dos bolinhos para não perder o ponto. A estratégia dá certo, ele se emociona ao ouvir de Jacquin que o doce apresentado era melhor do que o do próprio jurado francês.
Os amigos Marcus e Renan protagonizaram uma bonita batalha pelo melhor suflê de goiabada. Antes mesmo de os doces ficarem prontos, Renan já chorava por estar com saudades da família (quer coisa mais BBB que isso?) e por competir contra o amigo. Os dois cometeram erros na execução dos pratos, mas um pecou por estar com gosto de farinha. Na primeira despedida emocionante da temporada, Marcus deixou o MasterChef, agradecendo cada jurado e levando os colegas de bancada às lágrimas.