Confira uma seleção de atrações para aproveitar o Dia das Mães de olho na telinha
A celebração do Dia das Mães será diferente em 2020. Com a pandemia do novo coronavírus e as medidas de isolamento social, a maioria das mães e dos filhos terá que passar a data distantes ou, mesmo que juntos, de um jeito completamente distinto.
Sem restaurantes, eventos nem a possibilidade de grandes encontros, um modo de comemorar é se juntando no sofá para maratonar atrações com as matriarcas, para quem compartilha da mesma quarentena. Quem está separado basta sintonizar no mesmo canal, aproveitar e comentar nos aplicativos de conversa. O importante é estar conectado.
Pensando nisso, preparamos uma seleção de atrações para curtir no Dia das Mães. A lista tem três temas: autoconhecimento, entretenimento e música. Confira!
Para cantar de casa
As lives tornaram-se a maior tendência do momento. Artistas de diferentes estilos musicais aderiram e o formato é um modo de aproveitar a experiência dos shows, agora, virtuais. Com o objetivo de agradar as mamães, vários cantores e cantoras reservaram um horário para apresentações on-line na data.
O grande destaque fica por conta de Roberto Carlos. Depois de uma live no próprio aniversário, o rei fará uma dedicada às mães como parte do projeto Em casa da Rede Globo, às 15h. A primeira parte será transmitida na TV Globo e terá duração de 45 minutos. O restante do show, que terá um tempo completo de 70 minutos, segue no Multishow e no Globoplay, que estarão com o sinal aberto para não assinantes. A transmissão também será feita nas redes sociais do cantor.
Às 15h45, a Band transmite o show do sertanejo Daniel, que também estará disponível nas redes sociais do artista. A duração prevista da live é de duas horas e 15 minutos com os principais sucessos da carreira, como Te amo cada vez mais, sucesso da época da dupla com João Paulo.
Mais cedo, às 13h, outro sertanejo fará um tributo às mães. É o cantor Michel Teló que fará uma live sob o título de Bem sertanejo, projeto do Fantástico que celebra a música sertaneja. “A ideia é fazer alguns resgastes iguais ao formato que temos no quadro, contar histórias, causos, cantar sucessos e modões que a turma toda gosta, e ajudar aos que precisam de doações”, afirma o artista. O show terá participação da esposa Thais Fersoza e dos filhos Teodoro e Melinda.
Autoconhecimento
O período de recolhimento por conta da pandemia traz à tona assuntos, até então, poucos explorados. O autoconhecimento foi um deles. O tema, inclusive, é a inspiração para a série documental do canal Off, Alma viajante, que estreou no último dia 29.
Com 11 episódios, a atração é comandada pela professora de ioga Milla Monteiro e foi gravada antes da epidemia de coronavírus no mundo. A série mostra uma imersão cultural na Etiópia, em que Milla leva a prática de ioga para as comunidades por onde passa, ao mesmo tempo que aprende com as histórias dessas pessoas. O programa passa oficialmente às quartas, às 22h. Mas, aos domingos, reprisa o episódio da semana na faixa das 21h30.
“Não tenho dúvidas de que a ioga e a meditação podem ajudar em momentos difíceis, como o que estamos vivendo agora. Ioga é sobre encontrar conforto dentro do desconforto. Desenvolve habilidades, competências e forças, como aceitação, resiliência e gratidão”, avalia ao comentar a força dessas atividades no momento atual.
Sobre o programa em si, Milla Monteiro diz que nasceu durante as próprias viagens. “Conheço quase 30 países e sempre gostei de aventuras. A ideia veio desse lugar: compartilhar de uma forma despretensiosa o olhar viajante que eu já compartilhava nas redes sociais. A Etiópia foi escolhida porque a cultura, a religião, a geografia e a história desse lugar sempre me fascinaram”, completa.
Três perguntas // Milla Monteiro
Você passou por diversas mudanças na sua vida e uma delas é compartilhada na série. O que acha que te motivou a mudar tantas novas percepções e ter essa coragem?
O que mais me motivou a ter coragem na vida foi a fé! E o que me motivou a ter novas perspectivas é a vontade de aprender. Nunca parei de buscar novas oportunidades de aprendizado e quando isso acontece constantemente você tem a oportunidade de se reavaliar! Nesse processo de reavaliação muita coisa que fazia sentido antes, talvez não faça mais. Então é a hora de mudar. Se sempre acertei ou se sempre vou acertar, claro que não! E é aí que entra a fé.
O que você aprendeu com essa experiência e o que acha que as pessoas podem aprender com você?
Eu aprendi a respeitar demais as outras visões de mundo e de cultura. O olhar viajante exige de nós um distanciamento julgamental daquilo o que temos como “certo”. Foi muito impactante conhecer um lugar onde, por exemplo, Jesus, Maria e todos os Santos são negros. Foi muito difícil presenciar o Safari de pessoas que a maioria dos turistas fazem nas tribos, foi frustrante. Foi importante desmistificar a questão sobre o que define a riqueza/pobreza, diante de uma herança cultural e histórica sem tamanho. Foi difícil andar por essas terras sendo mulher. Aprendi muito a observar e ter respeito e acredito que deixei um pouco de mim, da minha espontaneidade e leveza em cada lugar e com cada pessoa que conheci.
Como você mesma diz e o título dá a entender você tem uma alma viajante. Então, como tem sido a quarentena para você? E qual destino já sonha em visitar quando tudo isso passar?
Tem sido muito interessante! Fazia mais de quatro anos que não ficava na minha casa por um mês completo. Sempre viajando. E agora tem sido muito interessante experienciar essa rotina diferente. Bem desafiador também, mas o trabalho tem me ajudado muito. Continuo dando minhas aulas on-line e praticando minha prática pessoal como nunca. Eu acho muito doido como a quarentena tem me “aproximado” de pessoas que nunca imaginei e ao mesmo tempo me distanciando de pessoas que sempre achei que estariam próximas. Nesse momento eu estou vivendo um luto, não tenho planos próximos de viagem ainda em mente simplesmente porque é difícil fazer planos quando se esta em luto. Tive pessoas muito próximas que perderam negócios e pessoas queridas e eu sinto muito por todas elas. Acredito que uma hora vai passar e quando passar os planos virão, mas nesse momento só consigo sentir muito.
Olhar feminino
No fim dos anos 1990 e início dos anos 2000, a série Sex and the city quebrou diversas barreiras no âmbito da produção seriada. Tudo isso por retratar de forma honesta as mulheres daquela período pela história de um grupo de amigas formado por Carrie (Sarah Jessica Parker), Charlotte (Kristin Davis), Samantha (Kim Catrall) e Miranda (Cynthia Nixon) em uma trama ambienta em Nova York.
A série mudou o modo de retratar a mulher na televisão e inspirou gerações, como a mais recente produção da Netflix, Valeria, que estreou na última sexta-feira. Criada por María López Castaño (La otra mirada), a trama espanhola gira em torno de Valeria (Diana Gómez), uma mulher que vive um casamento morno e que está em busca de inspiração, que não parece vir, para escrever um livro.
Ao redor de Valeria, as três melhores amigas Lola (Silma López), Carmen (Paula Malia) e Nerea (Teresa Ritt), que são figuras completamente diferentes dela e com dramas e enredos distintos. A série traz à tona temas como sexualidade, traição e relacionamentos amorosos, sob um ponto de vista moderno e latino.
A primeira temporada disponível na Netflix é formada por oito episódios. A trama-inspiração Sex and the city está disponível no serviço on-demand do canal HBO.