Conhecida no cenário de stand-up comedy brasileiro, a atriz Priscila Castello Branco estreou no mundo dos folhetins como a personagem Teodora em Deus salve o rei. O papel, que começou tímido, foi ganhando espaço na trama por conta da interação com outros personagens grandes da novela, como Ulisses (Giovanni de Lorenzi), com quem ela teve um romance, e Selena (Marina Moschen).
Ao Próximo Capítulo, a atriz contou sobre essa primeira experiência nas telinhas, revelou planos após o fim da novela (que chega ao fim na segunda-feira, 30/7) e ainda explicou como a carreira de atriz e o humor surgiram na vida dela. Confira!
Deus salve o rei está em sua reta final, mas como veio a oportunidade de integrar o elenco e viver Teodora?
Estava em São Paulo, quando me ligaram para fazer um teste já no dia seguinte. Peguei um ônibus na mesma noite e fui direto para o Projac. Obviamente fiquei bem ansiosa, mas acho que uma noite mal dormida deu sorte para fazer um bom teste (risos) e passei!
A sua personagem teve uma boa projeção durante a novela e fez parte de um núcleo de alívio cômico. Que balanço faz da sua participação na trama?
Tive uma sorte grande ao poder contracenar com atores experientes e muito generosos. Acredito que essa leveza e o lado mais cômico favoreceram para que a personagem pudesse ser explorada em outros núcleos. A Teodora é divertida, debochada e no final tem um bom coração. Acredito que todas as oportunidades que apareceram a ela foram bem aproveitadas, resultando numa crescente da personagem durante a novela. Chegar na reta final fazendo parte da história do Ulisses e da Selena foi importante para esse desenvolvimento da Teodora. Então, o balanço com certeza é muito positivo. Só posso agradecer!
Com o fim da novela, quais são os seus planos futuros?
Por enquanto, continuarei no Rio de Janeiro, tocando outros projetos, como o teatro e as apresentações de stand-up comedy. Mas a experiência da novela foi muito importante e especial, e espero em breve ter novas oportunidades para voltar às telinhas.
Você é bastante conhecida pelos projetos de humor. Como percebeu essa proximidade com a comédia?
Sempre gostei de humor e consumi esse tipo de arte. Nos cursos que fiz sempre tive uma certa facilidade, acredito que tem a ver com a minha espontaneidade. Um dia me convidaram para fazer uma série de humor com o Murilo Couto e a partir disso resolvi me aventurar no stand-up. Foi um desafio maravilhoso!
Como foi o seu início na carreira de atriz? O que te motivou lá atrás a seguir esse caminho?
Desde pequena estive em cima dos palcos com uma companhia de ballet clássico. Era o lugar em que eu mais adorava estar. Então, minha mãe me colocou em um curso de teatro que foi onde eu realmente descobri o que amava. Sem dúvida ela que sempre me incentivou muito e, no meio dessa jornada, tive a honra e a sorte de conhecer minha segunda mãe: Clarisse Abujamra, com quem produzi uma peça de teatro e depois me deu o primeiro papel em uma peça profissional. Ela me incentiva, me apoia, me inspira e me ensina arte!
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