O frescor da juventude toma conta de Novo mundo e a aposta da novela em nomes com menos anos de carreira deu muito certo. Confira a crítica da primeira semana da novela!
Quando as primeiras imagens da novela Novo mundo começaram a ser veiculadas, logo chamaram atenção pela grandiosidade. Que nada, pensei! Coisa de propaganda. O elenco tinha nomes jovens demais — Chay Suede, Isabelle Drummond, Letícia Colin e Caio Castro — à frente. O texto é dos estreantes Thereza Falcão (colaboradora em novelas como A regra do jogo e Avenida Brasil) e Alessandro Marson. Claro que não vai dar certo!
Uma semana depois, o apressado aqui caiu do cavalo e se rendeu: Novo mundo é uma das melhores estreias dos últimos tempos. As imagens são dignas de uma novela das 21h ou mesmo de uma minissérie — por exemplo, as que mostram o convés do navio que traz a princesa Leopoldina (Letícia Colin) ao Brasil para se casar com D. Pedro (Caio Castro) realmente impressionam. Que a Globo sabe fazer caracterização de uma novela de época com níveis hollywoodianos a gente já sabia, mas essas imagens…
O cenário poderia ser um ótimo escudo para esconder a inexperiência do elenco. Mas os “meninos” não precisam disso e mostram que têm talento de gente grande. Chay Suede (Joaquim) e Letícia Colin (Leopoldina) são destaques absolutos. Isabelle Drummond (Anna) fez uma estreia com um sotaque irritante e desnecessário, mas se recuperou no segundo (!) capítulo. E Caio Castro (D. Pedro) está no melhor papel dele na tevê — e não estamos falando das cenas em que o rapaz aparece apenas de ceroulas como o insaciável príncipe. Rodrigo Simas (Piatã) ainda não teve muitas chances, mas tem um belo personagem nas mãos, definido pela irmã Anna como “um índio perdido entre os europeus que agora será um europeu perdido entre os índios”.
O elenco mais velho também não faz feio. Os malvados Thomas (Gabriel Braga Nunes) e Fred sem Alma (Leopoldo Pacheco, muito inspirado) devem roubar cenas por aí. E Ingrid Guimarães promete dar o que falar como a engraçada Elvira. Visionária, a atriz circense decreta ao roubar uma barra de ouro: “No futuro, o Brasil virará uma terra sem lei se continuar a receber bandidos”. Eram os anos 1870.
Aliás, o tom de comédia e aventura pode ser um problema para Novo mundo. O público do horário pode não responder bem a características geralmente associadas à faixa das 19h. Tomara que surpreendam e que façam de Novo mundo um merecido sucesso!
Isabelle Drummond e Chay Suede têm uma química incrível. Na primeira cena deles, Joaquim lança um olhar abobado para Anna e a gente já faz “aaaahhhhhh”, sinal de coração com as mãos e… pronto! Estamos torcendo por eles.
Sim… estamos falando daquele clipe no qual os créditos são exibidos. Presta atenção nele que vale a pena!
O… ator (?)… cantor (?)… apresentador (?). Bem… Leo Jaime não convence como D. João. Ele simplesmente interpreta a si mesmo, sem a menor preocupação com a composição do personagem, o que contrasta com os aplicados Caio Castro, Debora Olivieri (Carlota Joaquina) e o novato Daniel Rangel (Miguel).
Não era necessário cada um falar com um sotaque. Estamos num navio e não em Babel! Assim como a personagem Anna teve isso atenuado, o problema pode ser resolvido assim que todos chegarem ao Brasil. Deixa só o da Leopoldina que é fofo, vai!
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