Cotidiano da carência na quarentena é tema de Carenteners da Warner Channel

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Produção brasileira Carenteners retrata os desafios do afeto remoto em meio aos dramas da quarentena de um recém-casal. Saiba o que esperar da trama!

O cotidiano da quarentena é o tema da série nacional Carenteners que estreia nesta terça-feira (30/6), às 21h40, na Warner Channel. A produção foi pensada, criada, produzida e gravada toda da perspectiva do isolamento social a partir de uma ideia dos jornalistas Aline Diniz e Erico Borgo. “Foi uma série que, na verdade, surgiu basicamente de uma conversa. O desenvolvimento foi bem rápido. (É sobre) Esse momento que a gente está vivendo que ninguém sabia que a gente ia viver”, explica Aline em coletiva de imprensa.

“Fala muito com esse momento que a gente está vivendo na pandemia de estar trancado em casa. Tem outra coisa que acontece, além da segurança, é que a pessoa não estar a salvo da ‘carentena’”, completa Borgo, fazendo referência a carência que muitas pessoas têm relatado em meio ao isolamento e que se tornou no enredo da nova série.

A produção gira em torno dos personagens Cecília (Ana Tardivo) e Marcos (Mateus Sousa), dois jovens que se conhecem antes das medidas de distanciamento social e fazem de tudo para manter o relacionamento em tempos de pandemia. A videoconferência se torna na melhor amiga da dupla, que, ainda precisa lidar com os vários outros problemas que envolvem a quarentena.

“Cecília é uma jornalista e tenho me apaixonado a cada linha que leio e a cada dia que vivo. Porque ela vive esse momento de que tudo parece que vai acontecer e que está tudo girando para realizar. Ela conhece um cara legal. Tem um emprego, sai de casa e depois tudo muda. Como atriz ver é inevitável dizer que é um grande privilégio estar trabalhando nessa série que vem mostrando para gente todos os dias que é possível”, comenta Ana.

Crédito: Warner Channel/Divulgação – Cena da série Carenteners

A trama é gravada remotamente, cada ator faz as filmagens da própria casa. “É um trabalho que exige muita dedicação e empenho de todo mundo. Realmente é um grande desafio, porque numa gravação tradicional, a gente tem um foco em fazer nosso trabalho com texto e contracenar com nosso parceiros. Nesse, exige muito mais porque você tem que estar focado no personagem, no figuro, na iluminação, no cenário, então é um trabalho redobrado que exige muito, mas está sendo muito interessante, porque você acaba criando um outro olhar e aprendendo outras funções”, avalia Mateus.

Sobre o personagem, ele completa: “Estou dando vida ao Marcos, esse cara interessantíssimo. Ele é uma pessoa superimpulsiva. E é muito louco há 10 anos passei por um processo parecido de namorar a distância”. No blog, confira a crítica dos dois primeiros episódios.

Carenteners tem exibições todas as terças e quintas, às 21h40. A temporada é formada por 10 episódios de cinco minutos.

Crítica de Carenteners

Com episódios curtos, Carenteners traz uma trama completamente empática. É fácil se enxergar nos protagonistas, que lidam com os desafios de um relacionamento ainda no início que teve que mudar para o “formato a distância”. Em meio a isso, os personagens compartilham os demais dramas que envolvem o isolamento social, como o trabalho, a crise financeira e a relação com a família. Tudo isso com boas atuações e uma história toda filmada na casa dos atores de forma remota, o que aproxima ainda — sem falar que tem sido a única opção do audiovisual na quarentena.

A trama trata tudo com muito bom humor, fazendo referências a situações, agora, cotidianas, como o processo de se arrumar para sair de casa com máscara e álcool gel e a intimidade quase que forçada que as videoconferências trazem. O único defeito da produção é, em alguns momentos, ter situações de publicidade muito descaradas, o que incomoda. Não há sutileza na hora dos momentos de propaganda. Algo que pode ser melhorado para não afastar o público.

Adriana Izel

Jornalista, mas antes de qualquer coisa viciada em séries. Ama Friends, mas se identifica mais com How I met your mother. Nunca superou o final de Lost. E tem Game of thrones como a série preferida de todos os tempos.

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