A primeira temporada tem como base o primeiro livro de Os Bridgertons – O Duque e eu, de Julia Quinn
Bridgerton é a nova série sensação da Netflix. A produção foi lançada em 25 de dezembro e, desde então, está no topo das mais assistidas. Neste sábado (2/1), ela ocupa o primeiro lugar da Netflix, à frente dos mais recentes lançamentos O mundo sombrio de Sabrina e Cobra Kai, segundo o Fixpatrol, site que monitora as produções mais assistidas dos streamings e serviços sob demanda.
Alguns aspectos pesam a favor de Bridgerton, entre eles, o nome de Shonda Rhimes, showrunner de atrações como Grey’s antomy e How to get away with murder, e o fato de ser uma adaptação seriada de uma saga literária de sucesso: a franquia de best-seller de autoria de Julia Quinn, pseudônimo usado pela nova-iorquina Julie Pottinger de 51 anos, autora que vendeu mais de 10 milhões de exemplares no mundo, sendo mais de um milhão só no Brasil.
A primeira temporada composta por oito episódios é inspirada no primeiro livro da série literária Os Bridgertons – O Duque e eu. A obra foi lançada originalmente nos Estados Unidos nos anos 2000. Com o lançamento da versão seriada da Netflix ganhou uma nova edição com a capa do pôster da série pela Editora Arqueiro, além de uma versão comemorativa de 20 anos com capa dura e pintura trilateral, pela mesmo editora. Nas duas narrativas (série e livro), a história gira em torno do romance entre Daphne Bridgerton (Phoebe Dynevor), a filha mais velha da família do título, e do Duque de Hastings Simon Basset (Regé-Jean Page).
Saga completa de Bridgerton
A saga completa conta ainda com mais outro livros. Cada um deles se destrincha em um integrante da família Os Bridgertons. O segundo, que deve se basear a série caso seja confirmada uma renovação, é O visconde que me amava (2000). A obra tem como foco Anthony, o filho mais velho e que herdou o título de visconde após a morte do pai. A narrativa se passa numa nova temporada de bailes e festas em Londres, quando Anthony decide encontrar uma noiva — a sinopse, inclusive, já foi adiantada na cena final de Bridgerton da Netflix. No livro, ele conhece a candidata ideal Edwina Sheffield, mas, antes, terá que convencer a irmã dela Kate.
O terceiro livro é Um perfeito cavalheiro, de 2001. Dessa vez, a história acompanha Benedict (Luke Thompson), que se apaixona por Sophie, em mais uma narrativa de amor impossível.
No ano seguinte, 2002, Julia Quinn lançou Os segredos de Colin Bridgerton, que, como o título já adianta é focado no terceiro homem da família Bridgerton e na relação dele com Penelope Featherington (Nicola Coughlan), algo que o espectador pôde acompanhar o início na primeira temporada da série.
Seguindo a saga tem Para Sir Phillip: Com amor, de 2003, que acompanha Eloise (Claudia Jessie), uma personagem bastante atípica para a monarquia inglesa. Nas páginas do livro, a história de uma troca de correspondência de Eloise com Sir Phillip, que deseja encontrar uma nova esposa para ajudá-lo a criar os filhos.
Já o sexto livro, O conde enfeitiçado (2004), tem protagonismo de Francesca (Ruby Stokes), prima criada como irmã dos Bridgertons, e mostra um triângulo amoroso envolvendo a personagem e os irmãos Stirling.
Em Um beijo inesquecível, de 2005, como a narrativa já perpassou por anos, é a vez de Hyacinth (Florence Hunt) ter uma história de amor retratada. Na quarta temporada de vida social, a Bridgerton continua em busca de um pretendente, quando se encanta com Gareth St. Clair, neto de Lady Danbury (Adjoa Andoh).
O último da saga é A caminho do altar, de 2006, sobre o caçula Gregory (Will Tilston) que também está atrás de uma boa pretendente e viverá desafios para encontrar uma.
Sete anos após a última publicação, Julie voltou a escrever como Julian Quinn e lançou E viveram feliz para sempre, obra em que responde as perguntas dos leitores sobre os acontecimentos depois de cada um dos livros. O material é composto por oito epílogos sobre os personagens principais de cada história da saga e ainda tem um conto focado em Violet (Ruth Gemmell), a matriarca dos Bridgerton.
