“Com essa lataria, acha que engana quem? Se quiser virar mulher, dá um trato nesse visual.” “Porque você quer pegar produto novo se a sua validade está vencida?.” “Seu pilantra, você se separou de mim, não do seu filho.” Esses foram alguns dos temas exibidos recentemente no Casos de família, programa exibido às 16h no SBT, de segunda a sexta.
No comando da atração está a jornalista e apresentadora Christina Rocha, que comemorou os 9 anos do programa no início deste mês com cenário novo e fôlego para enfrentar barracos de dar inveja.
“Eu tenho personalidade. Sou engraçada, sou natural. É uma das minhas qualidades no ar. É o meu jeito mesmo. Eu falo no programa como eu falaria com você ou com qualquer pessoa que convive comigo”, afirma a apresentadora em entrevista ao Próximo Capítulo.
Casos de família é uma daquelas atrações que divide a opinião. No programa, Christina recebe pessoas (geralmente famílias, mas há casos com vizinhos, amigos ou namorados, por exemplo) que têm problemas a resolver e estão dispostas a lavar a roupa suja na frente das telas.
“O bacana do Casos de família é que todos os casos são reais. Eles ganham uma ajuda pelo dia de trabalho e são todos reais”, garante a apresentadora. Christina acrescenta que não se importa com as críticas que o programa vespertino recebe — e olha que não são poucas.
“Se eu fosse ligar para os críticos do Casos de família, nem dormiria. O importante é a gente fazer um programa como esse, que dá ibope e as pessoas gostam”, defende.
Christina conta que, depois que as pessoas se inscrevem no Casos de família — há uma área no site do programa destinada a essa etapa —, a produção entra em contato com elas e faz uma série de entrevistas, de onde, geralmente, vêm os títulos digamos peculiares dos episódios.
Quem assiste ao programa vê que Christina se doa, se envolve mesmo com aquelas pessoas. “Tem programa que levo para casa, sim. Tem uns que eu já desligo, mas tem outros que fico pensando no caminho, mas depois desligo. Mas isso faz parte”, reconhece.
No início deste ano, Christina fez 60 anos e acabou sendo clicada na praia de biquíni. A imagem chamou a atenção pela boa forma exibida pela apresentadora. A receita bem que poderia ser título de um Casos de família: “Faço sempre exercício, boa alimentação, mas o importante é se gostar”.
O Casos de família comemora 9 anos. Quais são as novidades preparadas para a data?
A principal novidade é o nosso cenário novo, que estreamos no último dia 4 de maio. É bacana você renovar. Eu adorei o cenário novo. Muito bacana.
Como você faz para não se envolver tanto com as histórias do programa? Consegue não levar as questões e sofrimentos dos participantes para a casa?
Tem programa que levo pra casa sim. Tem uns que eu já desligo, mas tem outros que fico pensando no caminho, mas depois desligo. Mas isso faz parte.
É comum que você (ou alguém da produção) mantenha contato com as pessoas que participam do programa?
Eu não mantenho contato com os participantes, mas sempre tem alguém da produção nas comunidades e bairros onde os participantes moram, então é comum existir contato com alguns deles.
Algumas pessoas criticam o tom “apelativo” de programas como o Casos de família. Você se incomoda com as críticas ou já se acostumou?
Se eu fosse ligar para os críticos do Casos de família nem dormiria. O importante é a gente fazer um programa como esse, que dá ibope e as pessoas gostam. Faço com amor. Não ligo muito para os críticos, não.
Como lida com as acusações de que os casos apresentados no programa são forjados e interpretados por atores?
O bacana do Casos de família é que todos os casos são reais. Eles ganham uma ajuda pelo dia de trabalho e são todos reais.
No programa, você parece não ter pudor de falar as coisas para os participantes ou para o público. Você é direta e sem papas na língua fora do ar também?
Eu tenho personalidade. Sou engraçada, sou natural. Realmente é uma das minhas qualidades no ar. É o meu jeito mesmo. Eu falo no programa, como eu falaria com você ou com qualquer pessoa que convive comigo.
A história da Christina Rocha poderia estar num Casos de família? Se sim, como seria o título?
Eu só participaria do Casos de família se eu realmente estivesse vivenciando o que eu vou falar na gravação. Eu realmente iria se eu realmente estivesse passando por aquela situação
Os títulos dos casos costumam ser uma atração à parte no programa. Quem os elabora?
Os temas são criados pela produção em reuniões, extraídos da fala de alguns participantes durante as entrevistas ou gravação do programa e até mesmo da vivência em família da própria equipe de produção.
Você completou 60 anos. Teve alguma crise?
Não tive crise, não.
Em janeiro deste ano uma foto sua de biquíni gerou comentários na internet. Como mantém a forma?
Faço sempre exercício, boa alimentação, mas o importante é se gostar.
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