Novos episódios da A Turma da Mônica Jovem serão exibidos em formato de maratona a partir desta segunda-feira (13/9) para, depois, voltarem ao formato semanal
Com quem Mônica vai ficar? Com Cebolinha ou com Do Contra? Sim… estamos falando daquela menina dentucinha e sabichona que tinha o coelhinho azul mais temido das HQs. Mas ela cresceu, se tornou uma jovem adolescente e é protagonista da primeira temporada de A Turma da Mônica Jovem, animação que estreou em novembro no Cartoon Network e volta com 13 episódios inéditos, a partir desta segunda-feira (13/9), às 18h. Depois, a partir de 21 de setembro, os episódios voltam ao ar semanalmente, às terças-feiras, às 17h45.
O triângulo amoroso entre Mônica, Cebolinha e Do Contra continua dando a tônica da temporada. Quando a sequência de episódios foi interrompida, Mônica e Do Contra estavam se acertando. “O grande arco é esse triângulo amoroso e a gente acabou usando isso como gancho na temporada. A primeira parte termina com a Mônica ficando com o Do Contra e o pessoal, agora, está na expectativa de saber o que vai acontecer com o Cebola”, afirma Marcos Saraiva, produtor executivo da Mauricio de Sousa Produções.
Mas, assim como na primeira parte, os episódios não ficam restritos ao triângulo amoroso. Pelo contrário. “Cada episódio tem também outros temas do universo adolescente, como relacionamento com os pais, por exemplo. A gente tem também episódios que não são focados nos quatro principais ー Mônica, Cascão, Cebolinha e Magali ー mas, sim ,no Franjinha e na Marina, no Titi e no Jeremias. Tem um que o Xaveco é o protagonista”, ressalta Marcos.
A temporada ainda traz temáticas como amizade, bullying, redes sociais, festas, colégio e família. “As características dos personagens do gibi se mantêm, mas são ressignificadas. A Magali continua gostando de comer, mas tem mais camadas do o quanto isso afeta ou não a vida dela. Isso é ótimo para gerar uma interação entre pais e filhos”, afirma Marina Filipe, gerente sênior do Cartoon Network.
Marcos reforça que o gibi da Turma da Mônica Jovem serve como base para a série. Mas que isso não faz da atração televisiva uma fiel adaptação: “A gente usa a base dos quadrinhos, mas cria todo um universo novo para o desenho animado. A animação exige algumas questões técnicas que o quadrinho não exige e vice-versa. Tem uma equipe de roteiristas específica para a animação. A gente usa a premissa dos quadrinhos, mas tem um resultado quase original para a animação.”
Os pais, acostumados a se divertir com a Turma da Mônica na infância, podem ficar sossegados. Marina e Marcos garantem que o conteúdo é seguro para todas as idades e ainda pode ser assistido em conjunto, com a família toda no sofá. “A Turma da Mônica Jovem, nos quadrinhos, já é lido por crianças menores. Obviamente eles vão ter um grau de interpretação diferente de uma criança mais velha. Não é que tenha algo explícito ou violento aos olhos de uma criança, mas, sim, é a criança mais velha que vai ter uma interpretação mais densa daquela história, daqueles relacionamentos, daquela trama, explica Marcos.