Camilla Camargo se destaca na tevê como Diana de Carinha de anjo

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No ar como Diana em Carinha de anjo, Camilla Camargo fala sobre a carreira e projetos futuros. Leia entrevista concedida pela atriz ao Próximo Capítulo

Filha de Zezé di Camargo, sobrinha de Luciano e irmã de Wanessa, o caminho óbvio para Camilla Camargo era a música. Mas foi outro meio artístico que despertou a vontade da filha do sertanejo: a atuação. “Costumo dizer que tem tanto cantor na família que é bom para dar uma equilibrada”, brinca Camilla sobre a escolha pela carreira de atriz.

Atualmente, Camilla está no ar no papel de Diana de Oliveira, uma das personagens da novela Carinha de anjo, do SBT. Na trama, ela é a mãe de coração de Zeca e biológica de Zé Felipe, além de ser uma das professoras do colégio. “Diana não exigiu nenhum tipo de laboratório, me inspirei em mulheres fortes e batalhadoras que fazem com que seu dia pareça ter 44 horas”, conta.

No ano passado, a atriz esteve no filme Travessia, ao lado de Caio Castro e Chico Diaz. No longa-metragem, ela interpretou Marina, namorada do personagem de Castro, o jovem Júlio, que acaba levando a amada para o mundo das drogas. O retorno ao cinema e aos palcos é um desejo de Camilla: “Se eu tiver uma brecha entre um trabalho e outro na tevê pretendo voltar aos palcos”.

Entrevista com Camilla Camargo

De uma família artística ligada à música, como veio a vontade de se tornar atriz?
Entrei para o teatro aos 8 anos de idade, acredito que foi ali que a vontade de atuar começou. Nas apresentações da escola sempre fui aquela que tinha coragem de interpretar os papéis femininos principais. Sou muito apaixonada por música, porém não tem jeito, atuar é minha paixão. Eu costumo brincar que tem tanto cantor na família que é bom para dar uma equilibrada.

Como surgiu a oportunidade de atuar em Carinha de anjo?
Participei de uma bateria de testes para viver a Diana. Quando soube que tinha sido escolhida para o papel fiquei tão feliz que o coração parecia que iria sair do peito (risos).

Como você se preparou para viver a Diana em Carinha de anjo?
Não cheguei a fazer uma preparação específica para essa personagem, estou sempre estudando e me preparando constantemente, por meio dos cursos e workshops que faço. Sempre que surge uma brecha entre trabalhos aproveito para estudar, pois assim fico preparada para qualquer desafio já que nem sempre existe um super tempo para preparação e pesquisa de campo. Diana não exigiu nenhum tipo de laboratório, me inspirei em mulheres fortes e batalhadoras que fazem com que seu dia pareça ter 44 horas (risos). Que trabalham fora mas ao mesmo tempo cuidam de perto dos filhos, etc.

Como tem sido o feedback em torno da sua personagem?
O carinho do público é incrível! As crianças são tão espontâneas! Quando vêem a “Diana”, umas vem correndo para falar, abraçar, com os olhinhos brilhando. Claro, tem também as mais tímidas que ficam olhando de rabo de olho e só comentam com os pais. Ambas as reações são fofas e recebo com muito carinho.

Você se imaginava atuando em uma novela infanto-juvenil?
Antes da novela eu já havia trabalhado com o público infantil e adolescente e quem me conhece sabe que amo crianças. Fazer a novela foi uma delícia e um grande aprendizado também. Foi ótimo trabalhar para esse público.

Além da novela Carinha de anjo, você esteve no último ano em Travessia. Quais são seus projetos futuros? Você tem vontade de fazer uma série nacional?
Se eu tiver uma brecha entre um trabalho e outro na tevê pretendo voltar aos palcos, estou lendo alguns textos e decidindo com carinho qual colocar em prática. Tenho uma produtora, mas provavelmente novidades concretas vou poder contar para vocês depois das férias.

Você tem no currículo atuações também no teatro. Para você, qual é a diferença entre atuar na televisão, no cinema e nos palcos?
Pra mim, como atriz, é maravilhoso poder fazer os três! Eles são bem diferentes e cada um tem seu encanto. No teatro você tem aquela reação imediata e contato com o público, a tevê tem o poder de levar o seu trabalho a um maior número de pessoas, o cinema é o mais fácil de eternizar porque de certa forma é a obra mais fácil de assistir quantas vezes, quando e onde quiser.

Adriana Izel

Jornalista, mas antes de qualquer coisa viciada em séries. Ama Friends, mas se identifica mais com How I met your mother. Nunca superou o final de Lost. E tem Game of thrones como a série preferida de todos os tempos.

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