Ator Bruno Bevan
bruno_Guto_Costa_1 Foto: Guto Costa/Divulgação. Bruno Bevan: "O amor é o nosso sentimento mais nobre, acredito que a idade está na cabeça e no espírito de cada um" Ator Bruno Bevan

Bruno Bevan está em estado de graça como o Zé Hélio de A dona do pedaço

Publicado em Entrevista

Em seu primeiro papel de destaque na tevê, Bruno Bevan chama a atenção em A dona do pedaço por ser apontado como galã numa novela que tem Malvino Salvador e Reynaldo Gianecchini. Leia entrevista com o ator!

Logo nos primeiros capítulos de A dona do pedaço, Zé Hélio começou a chamar a atenção. A sinopse o descrevia como um rapaz dedicado ao trabalho e à família. O personagem de Bruno Bevan tinha tudo para passar em branco.

Mas não foi isso que aconteceu. Zé Hélio cresceu e, agora, movimenta a internet por causa da beleza de Bruno — ainda que seu físico seja pouco explorado na trama — e do romance com Beatriz (Natália do Vale), que não ata nem desata, mas gerou a hashtag zetriz nas redes sociais. Torcida é o que não falta!

“Eles ainda estão se conhecendo melhor, está rolando um flerte, o que é bem interessante, pois o Walcyr Carrasco vem trazendo mais um tema pertinente ao que acontece com muitas pessoas da nossa sociedade, mostrando que pessoas com uma grande diferença de idade podem se apaixonar. O amor é o nosso sentimento mais nobre, acredito que a idade está na cabeça e no espírito de cada um”, afirma Bruno, em entrevista ao Próximo Capítulo.

Outro destaque de Zé Hélio em A dona do pedaço é a família. O rapaz é filho de Eusébio (Marco Nanini) e Dorotéia (Rosi Campos) e sobrinho (ou neto, pois esse parentesco é dos mais mal explicados) de Cornélia (Betty Faria) e Chico (Tonico Pereira). Isso sem falar que vive na casa de Marlene (Suely Franco). Ou seja, Bruno está ao lado de grandes nomes da televisão brasileira.

“Agradeço todos os dias por terem me colocado ali, é um aprendizado do momento que chego até a hora de ir embora, sem contar a generosidade de todos e nossas boas conversas regadas a muitas e boas gargalhadas”, conta o ator.

Além disso, a ligação familiar é um elo entre Bruno e Zé Hélio: “A força da família é alicerce principal na minha vida. É a base de tudo, do meu crescimento como pessoa e como profissional, minha fortaleza, aqueles que vão estar do meu lado independente de qualquer coisa.”

Na entrevista a seguir, Bruno Bevan conta como foi parar no elenco de A dona do pedaço, lembra a carreira de modelo e fala sobre família, amor e o rótulo de galã. Confira!

Entrevista // Bruno Bevan

Ator Bruno Bevan
Foto: Guto Costa/Divulgação. Bruno Bevan se sente lisonjeado ao ser chamado de galã em uma novela que tem Caio Castro e Malvino Salvador, entre outros

Como você foi parar no elenco de A dona do pedaço?
Estava morando no México quando fui chamado pelo produtor de elenco para fazer o teste, arrumei minhas malas às pressas e peguei o primeiro voo em direção ao Brasil, pois atuar sempre foi minha prioridade.

O Zé Hélio terá um romance com a Beatriz que, mesmo antes de se concretizar, está bombando na internet por meio da hashtag Zetriz. Isso significa que a sociedade está mais aberta a um namoro com grande diferença de idade?
Eles ainda estão se conhecendo melhor, está rolando um flerte, o que é bem interessante, pois o Walcyr Carrasco vem trazendo mais um tema pertinente ao que acontece com muitas pessoas da nossa sociedade, mostrando que pessoas com uma grande diferença de idade podem se apaixonar. O amor é o nosso sentimento mais nobre, acredito que a idade está na cabeça e no espírito de cada um.

O Zé Hélio acaba sendo um dos galãs de A dona do pedaço. Você esperava essa repercussão?
Veja bem, em uma novela com Reynaldo Gianecchini, Malvino Salvador e Caio Castro ser chamado de galã é um elogio e tanto, fico muito surpreso e feliz. Agora, ser galã não é o foco do Zé Hélio. Ele é um cara ligado ao trabalho, à família e à tecnologia, mas encaro de uma forma muito receptiva esse rótulo. Está aí mais uma camada para o personagem e para o Bruno como ator.

O rótulo de galã o assusta? Incomoda?
Não. Recebo muito bem.

O Zé Hélio tem uma ligação forte com os irmãos. Como é a força da família para o Bruno? Você é ligado a sua família?
A força da família é alicerce principal na minha vida. É a base de tudo, do meu crescimento como pessoa e como profissional, minha fortaleza, aqueles que vão estar do meu lado independente de qualquer coisa. Uma base familiar sólida onde haja muita troca é fundamental para o crescimento profissional de qualquer pessoa, principalmente para passar por situações difíceis que todos nós encontramos pelos caminhos da vida.

Aliás, sua família na novela tem atores tarimbados como Marco Nanini, Betty Faria e Tonico Pereira. Como está sendo essa troca para você, que tem poucos anos de carreira?
Está sendo a melhor de todos os tempos. Escola nenhuma no planeta teria tanto conteúdo e talento reunidos em um só núcleo. Agradeço todos os dias por terem me colocado ali, é um aprendizado do momento que chego até a hora de ir embora, sem contar a generosidade de todos e nossas boas conversas regadas a muitas e boas gargalhadas.

Em O outro lado do paraíso você teve uma participação que explorou muito o lado sensual. Você tem problemas com esse tipo de papel?
Nenhum. A sensualidade pode ser utilizada de diversas formas na trama, no caso de O Outro lado do paraíso ela estava inserida no contexto pertinente ao personagem. Aquele jogo cênico fazia todo sentido. Estar em cena com Eriberto Leão, Ellen Roche e Ana Lúcia Torre foi mais um presente na minha carreira. Uma cena bacana que o público adorou.

Como você cuida do seu corpo?
Sempre dou preferência para a prática de esportes diariamente, pois vejo a união do prazer com o bem estar. Sempre bom fazer algo que te dá prazer e faz bem pra saúde ao mesmo tempo. Gosto de surfar, correr e velejar.

Por causa de sua carreira de modelo você morou em vários países. De qual mais gostou? Sempre dava vontade de voltar para o Brasil?
Me encantei pela Índia. Foi um país que me trouxe uma evolução como ser humano, me fez uma pessoa melhor, presenciei situações que me fizeram refletir sobre o valor que damos para certas coisas na vida, de que nem sempre o que é normal para você, é também para outra pessoa. Mesmo diante de tanta miséria e dificuldade, as pessoas conseguem, através da espiritualidade, serem felizes com tão pouco. Uma experiência que eu vou levar para o resto da vida.