A força do querer. A novela de Glória Perez que estreou segunda-feira não poderia ter título melhor. Ali, todos querem alguma coisa: largar a empresa familiar e abrir o próprio negócio, ir atrás do grande amor independentemente do casamento, se livrar do vício, ser aceita pelos pais.
A primeira semana de A força do querer fez a audiência deixada pela fraca A lei do amor subir. A aposta foi nos casais Bibi (Juliana Paes) e Caio (Rodrigo Lombardi) e Zeca (Marco Pigossi) e Ritinha (Isis Valverde), cada qual com o terceiro vértice do triângulo: Rubinho (Emílio Dantas) e Ruy (Fiuk). No primeiro caso, Bibi troca Caio por Rubinho logo no capítulo de estreia, para, depois de uma passagem de tempo, se arrepender. O público já está acostumado a torcer por Rodrigo e Juliana juntos. Eles e Emílio estão muito bem nos papéis. Bibi promete ser a primeira vilã clássica da carreira da atriz. Estaremos preparados para odiar Juliana Paes?
Zeca e Ritinha estão de casamento marcado quando ela vê em Ruy a chance de sair da pequena Parazinho (PA) rumo ao Rio de Janeiro, grande sonho da vida da moça. Pigossi está bem como Zeca, embora tropece no sotaque nortista; Isis está mais do mesmo como Rita e Fiuk não convence ninguém. O triângulo me faz pensar em duas coisas: por que a Globo insiste em sotaques e por que a emissora insiste em Fiuk?
Mesmo com dois triângulos amorosos, o que mais chamou a atenção na primeira semana de A força do querer foi a urgência de se discutir a transexualidade. Será que Glória Perez terá coragem de abordar o tema com a devida seriedade? Será que a Globo vai comprar essa briga? Vale lembrar que a mesma Glória escreveu uma cena de beijo gay em América, que foi gravada, mas não entrou no ar.
A temática ainda não apareceu com tanta força, mas começa a chamar a atenção. Devagar, com uma rusga entre a jovem Ivana (a ótima Carol Duarte) e a mãe, Joyce (uma apagada Maria Fernanda Cândido). Numa discussão, a menina presenteia a mãe, com uma boneca de salto alto e tudo, e justifica: “Desculpe não ter nascido como você programou”. Mais tarde, Joyce desabafa com o marido, Eugênio (Dan Stulbach): “Tenho medo de que ela me diga que é lésbica”. Ele faz de conta que é do time “e se for?”, mas, quando a filha se queixa da mãe e pede ajuda para morar sozinha, ele a ironiza.
A força do querer tem alguns defeitos, mas se mostrou uma boa novela neste início. Isso porque as personagens de Lilia Cabral e Débora Falabella ainda não despontaram. Vem barulho por aí! Ainda bem!
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