Berlinda entre Guilherme, Pyong e Giselly teve mais de 416 milhões de votos. Mais uma vez, o público elimina um homem por conta das atitudes dentro da casa
A semana que antecedeu a eliminação de Guilherme foi agitada. Tudo começou com a produção do Big brother Brasil colocando “fogo no parquinho” — como eles mesmos gostam de dizer — ao anunciar que a formação do paredão seria diferente: o indicado pelo líder poderia convocar um participante para a berlinda, assim com o mais votado da casa. A estratégia era claramente uma chance para que Felipe, voto certo dentro da casa semanalmente, pudesse enfrentar Pyong, algo que ele já vinha pedindo há alguns dias.
Desejo que até poderia ter sido realizado, se a líder Ivy não tivesse espantando a todos e contrariado o “óbvio” mandando Guilherme para o paredão. A sister justificou que se incomodava com a relação entre Gui e Gabi. Mas o que ficou claro foi que as investidas de Pyong e Daniel contra Guilherme fizeram efeito na líder. Guilherme, como imaginado, puxou Pyong para o paredão. Os dois vinham se estranhando desde que o hipnólogo afirmou que queria ver o brother na berlinda por conta do chamado “jogo de isentão”.
Sem nenhum espanto, Prior foi o mais votado da casa. Muitos até justificaram que Felipe não era a primeira opção, mas com Guilherme no paredão e Flayslane imunizada pelo anjo, sobrou para Prior. Mostrando que ainda tem rancor de Giselly por conta da confusão envolvendo homens e mulheres, Felipe colocou a sister no paredão. Com quatro indicados, três foram para o Bate e volta e, contrariando de novo todas as expectativas, Felipe se salvou e adiou o paredão mais aguardado contra Pyong para “sabe Deus quando”.
Briga direta entre Guilherme e Pyong no BBB20
Assim, Guilherme, Pyong e Giselly acabaram protagonizando o paredão triplo da semana. Dentro e fora da casa, todo mundo sabia que Gi seria mera coadjuvante. Com uma guerra declarada dentro do BBB20, Guilherme e Pyong tiveram o aguardado embate. Até a hora da eliminação era difícil saber quem sairia. Contra Pyong pesava, principalmente, os casos de importunação sexual acontecidos em uma das festas do Big brother Brasil.
Enquanto contra Gui, eram dois fatos. O primeiro deles ainda envolvendo o plano dos brothers contra as sisters, tensão que acontece desde a primeira semana e que teve Hadson como o bode expiatório, e o relacionamento estranho com Gabi, que envolve muito chororô, vai e volta e até uma terceira pessoa Bianca, eliminada da semana passada – me recuso a incluir Vitor Hugo nessa polêmica, apesar da insistência do brother de que ele vivia um trisal com Guilherme e Gabi.
Como bem disse Tiago Leifert, nas raras vezes em que acerta, o paredão da última terça-feira (3/3) foi um julgamento de quem errou mais ou de forma mais grave, na visão dos votantes. “O que é pior, um erro grave, que você tenta se redimir, ou vários erros menores, porém constantes?”, questionou o apresentador. Pelo visto, os erros de Guilherme pesaram mais na balança e o brother foi eliminado com 56% dos votos na votação recorde do programa, que contou com mais de 416 milhões de votos.
A saída de Guilherme deve, mais uma vez, movimentar a casa. Mari e Flay, aliadas de Gui, ficam sozinhas. Nenhuma delas tem total abertura no outro grupo, ambas têm problemas com Prior e Babu. É bem provável que a movimentação das duas seja se agregar a Gabi e Vitor Hugo, que terão que se reinventar com essa eliminação. Gabi porque precisa buscar um novo enredo, sem se apoiar no relacionamento com Gui. Vitor Hugo também. Nas últimas semanas, o brother se apoiou na história que inventou de estar em um trisal. A sobrevivência de VH está ligada no embate a Pyong. Ele tem se colocado contra o jogador e, mesmo criticando, tem traçado uma estratégia parecida com a de Pyong de influenciar e pensar nos votos do lado de lá.
O “grupão”, por enquanto, deve permanecer no mesmo modus operandis, o que só deve mudar quando eles tiveram que votar entre si. Qual aliança será quebrada antecipadamente? Só o tempo dirá!