BBB 23 — 2ª semana: em busca do protagonista perfeito

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O reality começa a caminhar — agora a passos mais largos. E como sempre, os favoritos dos últimos dias se apagaram. Os que não prometiam muito se transformaram em protagonistas

Pronto. A 23ª edição do Big Brother Brasil passou da primeira semana (ainda) sem o julgamento final de floop da internet. Por enquanto, Boninho pode respirar aliviado. A produção segue sem tropeços fatais.

A começar pelo elenco. O mais puro suco de BBB foi apresentado pelos 22 participantes. Tem gente para todos os gostos, uma verdadeira babilônia televisiva. Não por menos, segue rendendo.

O grande destaque desta primeira semana foi o discurso de Tadeu Schmidt contra o relacionamento tóxico entre Bruna Griphao e Gabriel Fop. Uma decisão acertada do BBB por diversos motivos.

O mais importante: a manutenção da integridade de Bruna. Dentro do reality existe, sim, uma responsabilidade da emissora para a defesa de todos os participantes. Fizeram a obrigação.

Aos que contestam argumentando sobre uma possível “interferência” no jogo, respondo com a consciência tranquila: tal tipo de interferência não importa muito há tempos. Na última edição colocaram os participantes da casa de vidro após o reality começar. Cartazes do público contando exatamente o que estava ocorrendo choveu entre os aspirantes da casa principal. Mas nem por isso Gustavo e Larissa venceram o jogo — ou sequer ficaram perto.

Em busca de um novo protagonista

Assim como tantos na história do BBB, o protagonismo da edição não depende de simpatia, ou “bondade”. Muito pelo contrário. Os maiores destaques geralmente são aqueles sem grande paciência para “fazer média”.

É o caso de Fred Nicácio. O médico segue contra tudo e contra todos, aos poucos ganhando um protagonismo velado — e até odiado. A verdade é que Gabriel até tentou sacar o cargo, mas Fred segue mais eficiente.

A “eliminação” dele com Marília nesta terça-feira (24/1) — um dos dois voltará para casa nesta quinta-feira (26/1) — foi um sinal de tal preferência. Resta agora saber sobre os limites de Nicácio para o amor ou ódio do público. A linha entre ambos é tênue.

Ronayre Nunes

Jornalista formado pela Universidade de Brasília (UnB). No Correio Braziliense desde 2016. Entusiasta de entretenimento e ciências.

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