Participação de Roberto Birindelli como o avô do protagonista cresce na segunda temporada de Dom
Por Vinicius Nader especial para o Correio
A segunda temporada da série nacional Dom, em cartaz no Amazon Prime Video, vem mais carregada na emoção, por mais que a violência excessiva não seja deixada de lado. Essa opção acabou dando mais espaço a Paulo, avô paterno do protagonista Dom (Gabriel Leone), defendido pelo ator Roberto Birindelli.
Ainda sem revelar se essa participação continuará grande na já confirmada terceira sequência, Roberto comemora o crescimento do personagem. “Paulo é um homem bastante íntegro, correto e faz de tudo para educar o filho dentro de suas convicções e moral. As cenas entre ele e o filho são muito emocionantes. Ele sofre em ver o rumo que o pai de Dom, Victor (Flávio Tolezani), toma na vida, sai tudo totalmente diferente de como ele sonhava. Ele é um pai rígido e que cobra demais do filho. Neste temporada, em vista dos dramas acontecidos e do passar do tempo, a cobrança será mais rígida e dolorosa”, afirma Roberto, em entrevista ao Próximo Capítulo.
Roberto defende que a emoção das cenas entre Paulo e Victor são mais do que um “respiro dramático” para cenas violentas de Pedro. Elas têm, sim, a função de explicar como Victor chegou no ponto em que a vida dele atualmente estacionou. “São cenas fortes, carregadas na emoção e que vão explicar muito as escolhas de Victor na vida”, confirma.
Como a maioria das cenas de Roberto em Dom se passa na década de 1970, o ator teve a preocupação de remontar a atmosfera do Rio de Janeiro dessa época. Tanto que ele aponta essa ambientalização, essa contextualização como o maior desafio do trabalho.
Assim como em Dom, Roberto Birindelli mergulha de cabeça em seu próximo trabalho a chegar às telonas do cinema: Gauguin e o canal, filme de Frank Spano. No longa, ele encara o desafio de viver nada menos que o pintor francês Paul Gauguin. “Foi uma honra interpretar esse grande artista. Mergulhar fundo em sua história e sua arte foi um aprendizado para a vida. Para dar vida a Gauguin, trabalhei a fluência do francês para poder ser o mais crível possível no filme. E durante oito meses me preparei com uma profissional especializada em Paul Gauguin, para aprender a pintar com o estilo do artista”, lembra Roberto.