Com as carreiras reinventadas, Ana Paula Padrão e Fátima Bernardes buscam a audiência da terça-feira com o MasterChef e o The voice Brasil, respectivamente
Durante muito tempo, lá pelos anos 1995, nos acostumamos a ouvir o “boa noite” de Fátima Bernardes e de Ana Paula Padrão como sinal de credibilidade e de notícias de grande impacto para o Brasil e o mundo, no que costumamos chamar de hardnews. Mas agora é diferente. As duas jornalistas trocaram as notícias pela apresentação de programas de auditório e reality shows.
Agora, elas se enfrentam pela audiência das noites de terça-feira. Desde 2014, Ana Paula comanda o MasterChef Brasil, na Band. Há duas semanas, ela estreou a nova modalidade do reality gastronômico, o MasterChef +, dedicado a cozinheiros com mais de 60 anos de idade.
No mesmo dia, Fátima estreou no comando do The voice Brasil, encerrando um ciclo no Encontro que vinha desde 2012. Fátima começou com o pé direito no novo reality, esbanjando desenvoltura e deixando a emoção fluir.
Quem não viu Ana Paula e Fátima em bancadas de noticiários como Jornal Nacional, Jornal da Globo, Jornal da Record e muitos outros não percebe a reinvenção pela qual as jornalistas passaram. Está certo que tanto Fátima, no Fantástico, como Ana Paula, no Globo Repórter, davam um toque de emoção nas reportagens. Mas agora, completamente livres das amarras do jornalismo, elas provam a versatilidade que permite que sejam uma leiloeira de alimentos ou a quase tiete de uma voz desconhecida.
Claro que essa transição não é exclusiva delas e nem sempre dá certo. Patrícia Poeta é um caso que não agradou. Herdeira de Fátima tanto na bancada do JN, em 2011, como no Encontro, este ano, Patrícia não passa nem perto da “madrinha”. Desde a primeira tentativa, com a verdadeira população que apresentava o inflado É de casa, Patrícia se mostrou despreparada para lidar com os percalços do entretenimento. Até hoje, ela bomba na internet não pelo talento, mas por “foras” que dá na plateia ou no companheiro de programa, Manoel Soares.
Isso mostra que ter estrela não é para qualquer um. Conquistar o “boa noite” de várias audiências por tanto tempo também não.
