Patrick Selvatti
Aclamado por suas atuações e produções para o teatro, Robson Torinni agora chega à tevê em dose dupla. O ator pernambucano, de 37 anos, entrou para o elenco de Família é tudo, da Globo, dando vida ao skatista mau-caráter Cláudio, antigo rival do protagonista Tom (Renato Góes) em competições esportivas. Nesse trabalho, os conterrâneos Robson e Renato se reencontrarão, mas, ao contrário dos personagens, se dão muito bem desde que foram colegas na oficina de atores da Globo, em 2011. “Ainda não comecei a gravar com o Renatinho, mas estou certo de que será muito massa, além dele ser um grande ator, é gente boa demais e meu conterrâneo”, declarou o artista.
“Costumo falar que todo personagem é um divisor de águas na minha trajetória, já que aprendo e me modifico muito com todos eles. E com o Cláudio e o Tito não será diferente”, garantiu Torinni, que também pode ser visto na série ficcional Entre longes, que integra a faixa de dramaturgia da TV Brasil, com exibição às quintas-feiras, às 21h (horário de Brasília). Ele dá vida a Tito, o par romântico da enfermeira Rachel (Carla Elgert), a protagonista da série.
Assim como a companheira de cena gaúcha, o ator pernambucano desbravou o Brasil profundo para a produção. “Entre longes é um projeto muito especial. Não apenas marca minha estreia como protagonista no mundo audiovisual, mas também pela história que narra e pelos cenários em que se desenrola. Ter a oportunidade de filmar no Mato Grosso foi incrível. Conheci lugares fascinantes, que talvez nunca tivesse conhecido se não fosse pela série. Foi uma experiência que me proporcionou uma conexão profunda com a região e enriqueceu minha jornada como artista”, comemorou o artista.
Com 20 anos de carreira, o bacharel em teatro produziu seu primeiro espetáculo em 2017, trazendo para os palcos cariocas o sucesso argentino A sala laranja. Sua consagração ocorreu em 2018 quando produziu e estrelou o premiado Tebas Land, que lhe rendeu o Prêmio Botequim Cultural de Melhor Ator e duas indicações a Melhor Ator pelo Prêmio Cesgranrio e pelo Prêmio Cennyn. A obra, aliás, está novamente em cartaz no Rio, até 28 de abril, no Teatro Poeira com lotação esgotada. E, em julho, participará do Festival de Teatro de Avignon, na França.
Robson Torinni também foi aclamado por sua atuação e produção da peça Tráfico, que esteve em cartaz no Rio por um ano. O espetáculo recebeu três indicações ao prêmio APTR de Melhor Ator, de Melhor iluminação e de Melhor direção de movimento. A obra ainda teve duas indicações ao Prêmio Cesgranrio de Teatro nas categorias de Melhor Ator e de Melhor Iluminação.
“É a realização de um sonho. Quando me formei na faculdade de Teatro no Rio de Janeiro, senti uma necessidade enorme de mostrar o meu trabalho e também de fazer os personagens que eu gostaria de interpretar. Foi ai que surgiu a minha produtora, REG’S. Além de proporcionar-me liberdade criativa, essa escolha também me concede estabilidade financeira, algo que, infelizmente, não é tão comum na área artística. E ver os meus filhos ganhando asas, indo para outros países e sendo premiados é a certeza de que estou no caminho certo”, celebrou o artista.
“Mesmo não tendo tido muitas experiências na televisão, me sinto muito confortável diante das câmeras. Acredito que a minha jornada no teatro me proporcionou a segurança e agilidade necessárias para enfrentar os desafios que a tevê exige”, concluiu Robson, que também fez o filme Ruas da Gloria, a ser lançado.
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