‘A hora de brilhar’ estreia na Disney+ com atores já consagrados na faixa infanto-juvenil

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Disney+ lança o primeiro filme nacional da plataforma nesta sexta (29/7); elenco conta com jovens estrelas como Sophia Valverde

Por Ândrea Malcher*

Chega à Disney+, nesta sexta-feira (29/7), A hora de brilhar, continuação de Garota invisível. A direção é de Maurício Eça e o elenco conta com Sophia Valverde, Guilherme Brumatti, Bianca Paiva, Bia Jordão e Matheus Ueta. O filme introduz, ainda, a nova personagem Gabi Gamer, vivida por Duda Pimenta.

Conhecido por produções voltadas ao público infanto-juvenil, o estúdio não perdeu tempo ao abraçar o projeto com nomes do gênero consagrados no Brasil. Com exceção de Brumatti, os atores já estrelaram novelas como Carrossel, Chiquititas e Cúmplices de um resgate. Sophia Valverde, a protagonista Ariana, tem no currículo o papel de destaque da novela As aventuras de Poliana e Poliana moça, do SBT.

Ao Próximo Capítulo, os atores dividiram um pouco de como foi a experiência de rodar a sequência. “Para mim, é um sonho e prazer estar nessa plataforma tão legal que é o Disney+. Sempre foi o meu sonho estar na Disney”, afirma Sophia.

“Eu sempre consumi muito conteúdo da Disney. Então, para mim é realmente um sonho realizado poder ver meu rostinho ali na plataforma, ao lado de vários clássicos e vários filmes a que eu assisti e reassisti muitas vezes”, reflete Bia Jordão.

Em A hora de brilhar, a turma volta às aulas. Com a chegada de uma nova aluna e um concurso de talentos na escola, Ariana se sente insegura na busca do sonho de se tornar uma popstar.

Duda Pimenta, novata na escola e no elenco, observa a posição de destaque no time de atores. “Para mim, é uma honra, até porque eu sou uma jovem preta, recebo pessoas que me falam como sou uma inspiração para elas. Fazer parte de uma família tão grande como Disney está sendo um sonho realizado. Infelizmente não temos tantas pessoas pretas e asiáticas no mercado.”

Garota invisível foi rodado durante um período mais grave da pandemia de covid-19 de forma remota, direto da casa dos atores. Os únicos que chegaram a contracenar foram Valverde e Guilherme Brumatti. O retorno aos personagens foi comemorado, não só pela oportunidade de expandir o universo narrativo estabelecido pelo primeiro filme, mas também pela oportunidade de poder interagir presencialmente. “No primeiro filme, eu tinha que imaginar que a voz do Maurício Eça era a voz da Ariana, então foi bem difícil como ator. Nesse segundo, a gente conseguiu entender como é viver um personagem perfeitamente: a gente via cenário, figurino, as pessoas”, explica Guilherme.

“Trabalhar de casa e gravar foi legal e tudo mais, mas dá um gostinho a mais quando é presencial. Sinto que nossos laços ficaram muito mais fortes e transparece isso no filme”, completa Bianca Paiva.

Os laços de amizade entre os jovens retratados em A hora de brilhar definitivamente foi facilitado pelo convívio que todos já tiveram, seja devido ao primeiro longa, seja pela relação que os atores já mantinham. Para se ter uma ideia, Duda Pimenta dividiu cena com Sophia Valverde em As aventuras de Poliana, que contracenou com Bia Jordão em Cúmplices de um resgate. Bianca Paiva e Sophia também estiveram juntas em Chiquititas.

“Foi muito bom ter o contato com o elenco, principalmente quando você já conhece as pessoas. A Bia eu já perdi as contas de quantas coisas a gente fez junto e já se cruzou na vida profissional. A gente já fez até musical junto. A Sophia eu conheço desde de antes de entrar em Carrossel”, diz Ueta. “Quando a gente conhece as pessoas o ambiente fica muito mais leve, a gente fica mais confortável para contracenar com nossos amigos. Já conheço a Bia e o Matheus há muito tempo, a Sophia mesmo conheço há cinco anos, então só de contracenar com eles eu já fiquei muito relaxada”, completa Duda.

É evidente que a Disney entendeu o sucesso que as novelas infanto-juvenil fazem junto ao público no Brasil e, portanto, investiu em faces conhecidas para o primeiro longa nacional do streaming. A hora de brilhar poderia ser o pontapé inicial para outros títulos, igualando o país ao fluxo mantido pelo estúdio nos Estados Unidos? Ainda é cedo para dizer, mas definitivamente a ideia parece ser essa.

Ainda falta diversidade: Pimenta e Ueta são os únicos atores que não são brancos. Mas é preciso apontar que algum esforço voltado para isso foi empregado. Resta saber se a Disney conseguirá entender a pluralidade brasileira na hora de replicar o sucesso entres os jovens que conseguiu nos Estados Unidos.

*Estagiária sob a supervisão de Vinicius Nader

Pedro Ibarra

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