Tá brincando, com Otaviano Costa, terá foco na integração e na competição entre pessoas de idades distintas
Rio de Janeiro* — O estúdio gigantesco, no coração da Rede Globo na capital carioca, impressiona. Com paredes decoradas em lâmpadas fluorescentes, dois telões curvados de quase três metros de altura por cerca de cinco metros de largura cada, e muita automação no centro do palco para construir — e desmontar — o cenário dos mais diversos jogos. Esta é a principal face do Tá brincando, nova atração da Globo para as tardes de sábado, sob o comando de Otaviano Costa, que chegará às telinhas na próxima semana.
A atração não apresenta uma receita inédita, mas conseguiu afinação com um tempero bem brasileiro. “O programa não é a invenção da roda, mas é uma roda melhorada, é uma roda com muito capricho”, aponta Otaviano Costa.
A palavra-chave do Tá brincando é “intergeração”, como explica o diretor da atração Adriano Ricco – que também já foi responsável por comandar, na Globo, os programas de Luciano Huck e Fausto Silva. “O programa surgiu quando a casa buscou um conteúdo que não fosse tão comum e a nossa resposta foi buscar algo geracional em que pessoas de diferentes idades pudessem interagir”, explica.
Na prática, isso significa apresentar uma relação entre gerações distintas, com o claro objetivo de afirmar o quanto as limitações de idade são relativas e, especialmente, tentar inspirar o público mais jovem. Tal relação ocorre pela competição. O programa selecionou um “supertime” que marcou diversas áreas de atuação. Tem, por exemplo, o ex-jogador de vôlei Bernard (61 anos); a ex- jogadora de basquete Hortência (59 anos), o campeão mundial de sinuca Rui Chapéu (78 anos) e o ex-jogador de tênis de mesa Emiko Takatatsu (74 anos). Semanalmente, esse time será desafiado por pessoas mais jovens, que tentarão derrotar os atletas nas áreas de atuação que os fizeram famosos. Caso consigam, os desafiantes poderão ganhar até R$ 15 mil.
Mas o Tá brincando não para por aí. Otaviano Costa também faz um bloco especial em que entrevista personalidades que marcaram época na história brasileira, e também pratica atividades radicais ao lado de pessoas mais experientes. Isso tudo sem falar no show de calouros.
“A gente fez um processo de pesquisa muito grande para atingir esse programa intergeracional. Decidimos criar o programa pelo desafio máster e ampliar com os três quadros — Os impressionantes, Valeu a pena e as atrações internacionais e nacionais. O público vai ter, no sábado à tarde, um programa de diversão, de alegria e, acima de tudo, um programa de inspiração”, detalha o apresentador.
*O estagiário viajou a convite da Rede Globo