O ator Nando Rodrigues está no ar como o personagem Edmundo na trama das 18h da Globo, Orgulho e paixão
O sul-mato-grossense Nando Rodrigues foi um dos atores que entrou no meio da novela Orgulho e paixão. Convidado para fazer um teste, ele conseguiu o papel do jovem Edmundo, o filho mais novo do almirante Tibúrcio (Oscar Magrini) e irmão de Rômulo (Marcos Pitombo). O personagem está no centro de alguns mistérios do folhetim, como o passado de Fani (Tammy Di Calafriori) e o retorno da mãe Josephine (Christine Fernandes).
Apesar de várias novelas no currículo como Haja coração e Aquele beijo, esse é o primeiro trabalho de época da carreira de Nando Rodrigues. “Os meus últimos personagens foram contemporâneos, mas confesso que a maneira mais formal de pontuar e dizer o texto sem dúvida isso é uma forma que dificulta, mas ao mesmo tempo estou adorando e tem sido um desafio interessante”, revela o artista.
Ao Próximo Capítulo, o ator negou os rumores de que já estaria confirmado em uma outra novela, a obra Verão 90 graus, que deve ser lançada em 2019 no horário das 19h da Globo para substituir O tempo não para: “Realmente li nas redes sociais que estou no Verão 90 graus, mas isso não foi confirmado”. Confira um papo com o ator sobre a novela e a experiência profissional.
Entrevista // Nando Rodrigues
Você entrou recentemente na novela Orgulho e paixão para dar vida ao Edmundo. Como foi o convite para integrar o folhetim?
Entrei por volta do capítulo 60 e o convite veio através de um teste. E, por sinal, foi um teste bem acirrado onde tinha vários amigos disputando o personagem.
Como foi a sua preparação para dar vida a Edmundo?
Como teve uma certa urgência, eu não tive uma preparação. Tive que entrar na sequência da aprovação do teste como Edmundo. Então, não houve muito uma composição por personagem, mas claro que incluímos as características da sinopse e a preparação foi meio que espontânea em cima do que a gente recebeu na prévia do que era o personagem. Com isso, as descobertas vieram e estão acontecendo ao longo de cada dia durante as gravações. O que ao mesmo tempo tem trazido um frescor que cabe muito para o personagem então a resposta tem sido muito positiva.
Seu personagem está no centro de algumas tramas interessantes da novela, como o reaparecimento da mãe dele e a paixão por Fani. O que pode contar sobre a enredo de Edmundo nos próximos capítulos?
A verdade é que o reaparecimento da mãe pegou todo mundo de surpresa. Não temos muitos capítulos de frente então as surpresas estão vindo à medida que os capítulos “tão” aparecendo. A gente ainda não sabe o intuito desse reaparecimento (risos), mas estamos aguardando as cenas dos próximos capítulos.
Orgulho e paixão é uma novela de época e com base em obras de Jane Austen. Para você, é mais fácil ou mais difícil estar em uma novela de época? Você já tinha intimidade com as obras de Jane Austen?
É minha primeira novela de época. Os meus últimos personagens foram contemporâneos, mas confesso que a maneira mais formal de pontuar e dizer o texto sem dúvida isso é uma forma que dificulta, mas ao mesmo tempo estou adorando e tem sido um desafio interessante. Com relação as obras de Jane Austen, só conhecia Orgulho e preconceito, mas pesquisei algumas coisas, não tive tempo de me aprofundar, mas incrível e está sendo um privilégio conhecer um pouco mais do universo dela que é tão mágico e encantador.
Além de estar agora em Orgulho e paixão, você já está confirmado em outra novela, Verão 90 graus. O que pode contar sobre esse projeto?
Não tenho nada confirmado. Realmente li nas redes sociais que estou no Verão 90 graus, mas isso não foi confirmado e prefiro lidar como um boato mediático até que isso se confirme realmente.
Nos últimos anos, você tem emendando uma novela na outra. Quais são os desafios de seguir uma rotina como essa? E o que você costuma fazer entre uma novela e outra para se despedir de um personagem e entrar em outro?
Tem sido um privilégio, né?! Ao longo dos últimos seis anos tenho emendado uma novela na outra e a gente sabe o tamanho da demanda do mercado e isso é um privilégio me sinto muito honrado. Ah, os desafios são diários, mas manter uma mente sã e o corpo sempre pronto – tem uma frase de Shakespeare que eu gosto muito de ressaltar é: “Estar pronto é tudo”. Então, procuro está sempre pronto de maneira geral (corpo, mente e alma) para cada início de um novo trabalho. E o que costumo fazer para me despir de um personagem quando termino uma novela é viajar, e sempre procuro fazer cursos de alguma maneira estar me reciclando e buscando coisas novas. Acho que aprimoramento de cada trabalho ele já acontece de forma natural, mas tento sempre me desafiar fora também dos trabalhos, no teatro, com projetos pessoais. Reciclagem entre um trabalho e outro é fundamental para iniciar um novo projeto.
Você começou cedo na carreira de ator. O que te motivou a seguir essa carreira? Como foi o seu início?
Eu comecei muito cedo minha carreira de ator aos 13 anos – comecei no teatro — ainda no Mato Grosso do Sul. Nesse primeiro momento o que me motivou, tive meio que uma paixão imediata, foi uma situação bem atípica a maneira de como eu comecei a estudar teatro (risos). Foi no intervalo de uma aula de judô, fui para assistir a um amigo – mas no intuito de sacanear ele – e acabei fazendo um exercício de improviso que a professora me chamou (foi um amor à primeira vista). Desde então, não parei mais. No início foi bem árduo até eu tomar coragem e vir para o Rio de Janeiro aos meus 17 anos e estudar na Casa de Arte de Laranjeiras (onde me formei). Após isso comecei a trilhar minha trajetória no teatro, em 2009 estreie na televisão no SBT (Vende-se um véu de noiva) e a partir daí os projetos tem acontecido de uma maneira natural que me deixa muito contente e fortalecido a cada trabalho.