Virgin River é representante do clássico ‘é ruim, mas é bom’

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Virgin River está na quarta temporada e, apesar de várias falhas de roteiro, conquista o público que já aguarda o quinto ano da série

Sou dos que defendem que a categoria “é ruim, mas é bom” deveria constar nas principais premiações e listas de fim de ano. Se isso acontecesse teríamos uma favorita: o drama Virgin river, cuja quarta temporada chegou ao catálogo da Netflix em 20 de julho. Ainda sem data, a quinta temporada está confirmada.

Virgin river é um romance água com açúcar que começa quando a enfermeira Melinda Monroe (Alexandra Breckenridge) acaba na pacata Virgin River atrás de um recomeço após ficar viúva. A experiência inicial não é das melhores, mas ela acaba conhecendo pessoas, se apaixonando pelo ex-fuzileiro naval e dono de bar Jack Sheridan (Martin Henderson) e encontrando motivos para ficar quatro temporadas ali.

O roteiro de Virgin river pouco avançou, alguns personagens coadjuvantes são mais interessantes, como o casal Hope McCrea (Annette O’Toole) e Dr. Vernon Mullins (Tim Matheson), e o bad boy Dan Brady (Benjamin Hollingsworth), mas a série está longe de ser arrebatadora. Talvez o bucólico ou a previsibilidade das ações, o que nos permite a apenas se entregar ao entretenimento, seja o que atrai no drama. O que interessa é que Virgin River mobiliza um grupo meu de amigos queridos que amam não gostar da série e estão loucos para saber os furos de roteiro que nos aguardam na quinta temporada. É ruim, mas é bom!