Produção une suspense, terror e misticismo. Saiba como será a série Desalma, estreia desta quinta-feira no catálogo do Globoplay
No mês do Halloween o Globoplay investe no terror sobrenatural com a estreia da série original Desalma, a partir desta quinta (22/10) no catálogo do serviço sob demanda. A produção marca a estreia da autora Ana Paula Maia no audiovisual. A direção será de Carlos Manga Jr. e o elenco reúne nomes consagrados, como Cassia Kis, Bruce Gomlevsky, Claudia Abreu e Maria Ribeiro a atores de grupos teatrais de Santa Catarina, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
“Desalma é um drama sobrenatural, com camadas. É a não aceitação da morte e tem relação com transmigração de almas. Esse tema tem muito a ver com o meu universo. Gosto de terror e sobrenatural desde pequena e tenho uma trajetória com histórias do gênero em toda a minha vida”, conta Ana Paula, no material de divulgação da série.
A história de Desalma gira em torno de mães de famílias diretamente envolvidas em tragédias e em mistérios que envolvem a volta à vida de pessoas que morreram. “As mulheres têm um protagonismo muito grande em Desalma – muito diferente da minha literatura, que fala sobre homem. É a primeira vez que eu escrevo sobre mulheres, a história tem uma relação forte com a maternidade”, adianta a autora.
Para Cassia Kis, que vive uma bruxa nas telas, Desalma é sobre relacionamentos. “É uma relação tão profunda que chega a um lugar incrível que é a alma. Existe uma conversa de almas”, define.
A pegada escolhida por Ana Paula para seguir foi o misticismo, vindo da fonte da literatura nórdica. “O leste europeu é extremamente místico. Peguei essa atmosfera muito rica culturalmente para uma história com elementos sobrenaturais. A ideia é trazer um costume diferente, que é lindo e está praticamente apagado, e que também faz parte do Brasil”, completa.
Os números de Desalma são grandiosos: as cenas de festa reuniram cerca de 120 pessoas na equipe, o cenário tinha mais de 200 lâmpadas. Além disso, Manga destaca que os Desalma vai desconstruir a visão que o público tem de alguns atores: “Os atores ainda desconhecidos representam 75% do nosso elenco. Eles estão em papeis de destaque da história. Ao mesmo tempo, temos nomes fortes da dramaturgia como Cassia Kis, Claudia Abreu e Maria Ribeiro em personagens diferentes do que estamos acostumados a vê-las.”