Na última quinta-feira (3/10), o cantor sertanejo Michel Teló se sagrou pentacampeão do The voice Brasil
Desde que entrou no time de técnicos do The voice Brasil na quarta temporada, Michel Teló não sabe o que é perder. Na noite da última quinta-feira, ele conquistou a quinta vitória consecutiva na bancada da competição musical, quando o experiente cantor Tony Gordon se sagrou campeão. Durante a final, Ivete Sangalo, outra técnica da atração, brincou que o sertanejo poderia fazer um workshop de como vencer o The voice Brasil. E ela não está errada.
Diante do cenário, o Próximo Capítulo resolveu elencar alguns motivos que podem ter levado Michel Teló a se tornar o maior campeão da história do The voice Brasil. Na versão brasileira do reality show, ele foi o único técnico que conseguiu vencer mais de uma vez. Antes dele, Carlinhos Brown, Claudia Leitte e Lulu Santos venceram, cada um, apenas uma vez, e em sequência. No The voice kids, a dupla Simone & Simaria já parece seguir os passos de Teló. A dupla vence desde que entrou na atração e já viu dois candidatos se tornarem nos grandes vencedores.
Por que Michel Teló é o maior vencedor do The voice Brasil?
1. O fato de ser um representante do sertanejo
Não tem jeito, o fato de Michel Teló ser um artista de sucesso da música sertaneja o faz sair na frente dos colegas. Atualmente, o gênero é, de longe, o mais popular entre o público brasileiro. Por conta disso, os artistas representantes do estilo são bastante conhecidos pelos telespectadores e, consequentemente, os que mais têm torcida do público no programa.
Não se engane, em qualquer The voice pelo mundo, a base de fãs do técnico tem um impacto bem mais relevante do que qualquer iminente torcida por um candidato. E não é só Teló que cresce no The voice, Simone & Simaria seguem o mesmo caminho na versão Kids.
2. O carisma
Michel Teló é uma figura carismática. Ele entrou na atração para assumir o lugar deixado por Daniel, que, também era adorado pelo público. No caso de Daniel, pela gentileza. Ele era conhecido como o “príncipe do The voice“. Teló, além de ser gentil, assim como Daniel, é engraçado e agrega ao programa.
3. As estratégias
O sertanejo não está para brincadeira. Dono do hit que conquistou o mundo em 2011, Ai se eu te pego, Michel Teló é ótimo estrategista, seja na carreira, seja no The voice Brasil. Ele traz todo o conhecimento da própria trajetória para a atração, buscando um time com candidatos diversificados e se aproximando dos artistas.
Tony Gordon, mais recente vencedor, admitiu que desde o início Teló o ajudou. “Trocamos bastante, ele é absolutamente incrível, carinhoso e, da mesma forma, vive uma verdade admirável em relação à música”, afirmou em entrevista ao site Glamurama.
A própria vitória de Gordon foi um vislumbre de Michel Teló. O candidato deveria ter sido eliminado na fase das Batalhas quando Iza decidiu seguir com Ana Ruth, uma das finalistas. Teló rapidamente usou o recurso “Peguei” e roubou o candidato e que seguiu no time dele, a partir dali, até ser o vencedor.
4. Não se limita ao sertanejo
Apesar de ser um representante do sertanejo, Michel Teló não se limita apenas a comandar artistas do estilo. O cantor só venceu uma vez com um artista do gênero: Léo Pain na sétima temporada. Na quinta temporada, saiu vitorioso com Mylena Jardim que se aproxima do pop e da black music; na sexta com Samantha Ayara, artista pop com características teatrais; e, agora, com Tony Gordon, cantor com grande extensão vocal e que transita pela música nacional e internacional.
5. Segue os passos de Blake Shelton, o maior vitorioso da franquia
Mesmo que de forma não intencional, Michel Teló segue os passos de Blake Shelton, o maior vencedor da história do The voice — da versão norte-americana, ele foi vitorioso em seis oportunidades em 16 temporadas. Ou seja, o brasileiro está a uma vitória para alcançar Shelton.
Não bastasse a similaridade em vitórias, os dois têm outros aspectos em comum, que reforçam os motivos apresentados acima. Blake é representante do country, ritmo popular nos EUA, assim como o sertanejo. Ambos costumam ter um envolvimento de proximidade com os participantes. E a terceira semelhança: apostam em artistas que não são necessariamente dos ritmos de origem.