Mais conhecidos pelo trabalho na televisão, Bruno Gagliasso,Rodrigo Hilbert, Anderson Di Rizzi e Márcio Garcia chamam a atenção fora da telinha pelo modo como exercem a paternidade
Por Adriana Izel e Vinicius Nader
Ser pai é um ofício em tempo integral, mas que, muitas vezes, pode passar despercebido. Esse definitivamente não é o caso de quatro nomes de destaque da televisão, que, além de chamarem a atenção pelos trabalhos como atores e, em alguns casos, como apresentadores, se destacam pelo modo como exercem a paternidade, fazendo questão de se envolver na criação dos filhos e transparecerem isso em programas de tevê, matérias jornalísticas e nas redes sociais.
O carioca Bruno Gagliasso, 37 anos, é um dos que têm chamado a atenção pelo lado paternal. Nas últimas semanas, ele e a mulher, Giovanna Ewbank, se tornaram notícia ao revelarem a adoção de mais um filho. Pais de Titi, 6, o casal acabou de adotar o pequeno Bless, 4, que, como a irmã, veio do Malauí para integrar a família. No dia que puderam divulgar, já que a adoção corria em sigilo, Gagliasso fez questão de postar fotos da família e do menino nas redes com a seguinte legenda: “Família feliz. Bless chegou em casa!”.
Discreto, Gagliasso fala poucas vezes sobre a questão familiar. Mas, no canal de Giovanna Ewbank, faz questão de compartilhar os aprendizados com a paternidade. “Meu comprometimento com os outros, com a vida mudou. Você passa, de fato, a querer ser exemplo. Hoje, eu quero ser exemplo como pai para minha filha. Você passa a ser menos egoísta, doar mais tempo. Eu virei outro ser humano”, afirmou em vídeo publicado em 2017. Neste ano, voltou a falar do assunto, mas abordando uma questão sobre a qual é sempre questionado: se pretende ter filhos biológicos. “A gente só não quer ter, ainda, filho biológico. Pode ser que a gente queira, pode ser que não… Tudo é uma questão de querer”.
No mais recente trabalho na tevê, na novela O sétimo guardião, o ator até teve um gostinho parecido com a paternidade. Por alguns capítulos, Gabriel assumiu o papel paternal de Feijão (Cauê Campos), jovem que descobriu a verdade sobre o fonte milagrosa, um dos mistérios e dramas do folhetim.
Paternidade na telinha
O ator e apresentador Márcio Garcia, 49, é o típico paizão. Ele usa as redes sociais para publicar fotos dos filhos e está na tevê à frente de um programa completamente ligado ao conceito de paternidade: o Tamanho família, exibido aos domingos na Rede Globo. Em entrevista recente ao Correio, ele comentou sobre essa oportunidade: “Fazer um programa para família é muita responsabilidade. É um presente de Deus poder, com quatro filhos e uma experiência bacana, ter a chance de apresentar um programa tão especial”.
Com quatro filhos, Garcia faz de tudo para estar lado a lado dos herdeiros, Pedro, Nina, Felipe e João, frutos do relacionamento com a nutricionista Andréa Santa Rosa. “A gente não abre mão dos nossos momentos juntos, de jantar todo mundo todo dia, de ter um momento no fim de semana, de um programa em família. É claro que, conforme eles vão crescendo, também começam a ter os próprios programas, vão para a casa dos amigos, etc. Mas a gente tem uma rotina nossa juntos”, revelou sobre conciliar a vida artística com a familiar.
Assim como Márcio Garcia, Rodrigo Hilbert, 39, leva a experiência paternal para o trabalho na televisão. Ele está há sete anos à frente de Tempero de família, do GNT, em que ensina os segredos que aprendeu vendo a mãe e a avó na cozinha. Foi graças ao programa que Hilbert ganhou o apelido de “homão”. Isso porque a atração demonstrou o lado “do lar” de Hilbert, sem falar que potencializou a figura de marido e pai exemplo. O ator, que é casado com a atriz Fernanda Lima, é pai dos gêmeos João e Francisco, 11, e aguarda a chegada de Maria.
No ar em A dona do pedaço como o personagem Márcio, que transita entre os núcleos cômico e dramático da trama, Anderson Di Rizzi é pai de Helena, 2, e de Matteo, que tem apenas um mês de vida. O ator avalia que a paternidade lhe “trouxe um olhar diferente não somente para a atuação, mas para a vida.”
O ator exemplifica que, numa discussão de trânsito, por exemplo, pensa duas vezes antes de “reagir a um insulto” porque não está mais sozinho: “Tem dois pequenos em casa que precisam de mim. Então, preciso estar bem por eles. É um amor diferente. Eu sempre digo que a única pessoa que você daria a vida seria por um filho. Eu acho que esse amor acaba se refletindo no trabalho também.”