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Agora parece que não falta mais nada para completar a grande patacoada nacional: entram em cena as piadas do Bocage. No meu tempo de catecismo, eram proibidas para menores de 18 anos, mas diante de tanta indecência, o poeta Manoel Maria du Bogage (1765-1805) merece ser canonizado.
Se algum escritor tivesse imaginação suficientemente fértil para bolar uma história de bandidagem como a que estamos vivendo na realidade brasileira, o livro seria colocado na estante das ficções mais absurdas. Garcia Márquez, Cortázar e Borges, mestres do realismo fantástico, ficariam na estante de baixo; são muito verossímeis.
No Brasil, lama para todo lado. Nos Estados Unidos, o furacão Irma, logoque chegou à Flórida, perdeu sua fúria devastadora. Não resta mais dúvida: Deus mudou de cidadania e pegou o green card.
Quando viu o Joesley indo para a prisão com um terço na mão, meu amigo empreiteiro perguntou: Quem será que ficou com os outros dois terços?
Parece ironia, mas era até esperado que a omertá – o código de honra e silêncio – da máfia fosse quebrado justamente pelo italiano.
E os destinos do país continuam nas mãos do açougueiro que vendeu acém no lugar de filé. Aliás, você compraria um quilo de carne moída do Joesley Batista?