Da Redação – Agência Senado
Apesar de oferecer apenas 150 vagas, em seu último concurso público, em 2008, o Senado acabou nomeando, ou seja, chamando, 519 candidatos aprovados. O número se refere a todas as nomeações publicadas no Diário Oficial e inclui, por exemplo, candidatos que não tomaram posse, permitindo que novos aprovados fossem chamados. O próximo concurso público, cujas provas objetivas serão aplicadas em março, oferece 246 vagas.
O número de nomeações do último concurso se deve, em parte, à quantidade de aposentadorias no Senado. Somente nos últimos dois anos, 531 servidores se aposentaram. Até 2015, esperam-se mais 690 aposentadorias. A nomeação de candidatos aprovados além do número de vagas previsto no edital depende de disponibilidade orçamentária e de decisão administrativa da Casa.
No último concurso, a nomeação de candidatos classificados além do número de vagas oferecidas no edital deu-se, em maior parte, para o cargo de analista de processo legislativo. Embora no edital fossem oferecidas 25 vagas, 89 candidatos foram nomeados, 64 a mais. Em seguida, aparecem os cargos de técnico de processo administrativo, com 50 nomeados além do número de vagas oferecidas no edital; de técnico de administração, com 44; e de analista legislativo na especialidade análise de sistemas, com 43 nomeações além do número inicial de vagas oferecidas.
Em números relativos, ou seja, considerando a proporção entre o número de candidatos classificados que foram nomeados e o número inicial de vagas, o cargo com mais nomeados foi o de analista na especialidade de publicidade e propaganda, para o qual era oferecida uma vaga. O número chamado foi onze vezes maior que o inicialmente previsto – 11 candidatos. Também se destacam os cargos de analista nas áreas de multimídia, com nove vezes mais nomeados que vagas oferecidas no edital; de análise de sistemas, com 8,16 vezes; e de revisão de conteúdos jornalísticos, com 8,5 vezes mais.
Cargos sem aprovados Para alguns cargos, o número de nomeados foi menor que o número de vagas oferecidas no concurso. Nas provas para analista nas áreas de arquivologia e de engenharia civil, foram oferecidas, respectivamente, três vagas e uma vaga, mas não houve aprovados. O mesmo ocorreu com o cargo de técnico na especialidade operador de TV, para o qual foram oferecidas seis vagas, nenhuma delas preenchida. Já para os cargos de analista em tradução e interpretação e de técnico em videografismo, houve aprovados, mas em número inferior ao de vagas.