Do CorreioWeb Os concurseiros têm mais um incentivo para se dedicar aos estudos. De acordo com a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), a remuneração média do servidor público brasileiro cresceu 30,3% entre 2003 e 2008. Nesse período, o valor médio aumentou de R$ 1.655 para R$ 2.158. No mesmo intervalo, o número total de trabalhadores – nos setores Federal, Estadual e Municipal – passou de 7,2 milhões para 8,7 milhões. A maior variação ocorreu em relação ao nível de escolaridade até a 4ª série incompleta. Nessa faixa, a remuneração média passou de R$ 670,19 para R$ 956,80 nos últimos cinco anos, um aumento de R$ 42,77%. O salário médio dos trabalhadores com ensino médio completo cresceu 24,16% (de R$ 1.286,24 para R$ 1.596,96) e o dos profissionais com nível superior completo, 20,21% (de R$ 2.868,57 para R$ 3.448,31). No que diz respeito à esfera pública, os servidores do setor federal tiveram a maior variação positiva nos últimos cinco anos e a maior remuneração média. O valor médio aumentou 34,5%, de R$ 3.901 para R$ 5.247. Na estadual, o aumento foi de 32,23% (de R$ 1.839,9 para R$ 2.432,81) e na municipal, de 25,27% (de R$ 1.042,77 para R$ 1.306,33). Desigualdade Mesmo no setor público, as desigualdades de gênero persistem. De acordo com o relatório, homens tiveram a maior remuneração: o valor médio passou de R$ 1.982,21 para R$ 2.580,66 nos últimos cinco anos. O salário das mulheres aumentou de R$ 1.406,24 para R$ 1.860,56. No caso de quem tem ensino superior completo, a remuneração média dos homens passou de R$ 3.781,65 para R$ 4.736,07. A das mulheres aumentou de R$ 2.329,91 para R$ 2.817,36. Por outro lado, as mulheres representam o maior quantitativo no serviço público. Em 2003, do total de 7,2 milhões de servidores públicos, 3,1 milhões eram homens e 4,1 milhões mulheres. Em 2008, do total de 8,7 milhões, 3,6 milhões eram do sexo masculino e 5,1 milhões do feminino. *Com informações do Ministério do Trabalho e Emprego