Cristiane Bonfanti – Do Correio Braziliense Renata Mariz – Do Correio Braziliense O festival de denúncias de irregularidades no concurso do Senado, realizado no último domingo para preencher 246 vagas com salários de até R$ 23,8 mil, não para de crescer. Depois de a Fundação Getulio Vargas (FGV), contratada sem licitação para organizar o certame, ter anulado as avaliações para três cargos — de analista legislativo, nas áreas de sistemas e de suporte de sistemas, e de técnico legislativo, na área de enfermagem — por causa da troca de cadernos de provas em quatro salas de aula de uma instituição de ensino em Taguatinga, candidatos correram ao Ministério Público para registrar uma série de queixas que vão do despreparo de fiscais que aplicaram os exames e falta de fiscalização do uso de equipamentos eletrônicos até a suposta cópia de questões de outros processos seletivos.
Ontem, um concorrente protocolou uma denúncia no MPF segundo a qual pelo menos 33 questões da prova específica de fisioterapia foram copiadas de exames aplicados por outras bancas em concursos de prefeituras de todo o país. “Até questões usadas pelo Cespe (Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília) em seleções menores, do interior do país, apareceram na nossa prova. Isso é um absurdo. Além de poder favorecer alguns, essa é uma conduta desonesta, que fere princípios de isonomia e propriedade intelectual”, desabafou. A FGV assegurou que a denúncia não se sustenta, já que a banca costuma fazer checagens minuciosas e cruzamentos para evitar cópias. Leia a reportagem completa na edição do Correio Braziliense desta quarta-feira.(14/3)