Falta de tecnologia na FGV e Cespe prejudica deficientes visuais

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Do CorreioWeb   O Ministério Público Federal (MPF) no Mato Grosso do Sul determinou que as organizadoras Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB) providenciem adaptações para as provas a serem realizadas por candidatos com deficiência visual.   A falta de programa leitor de tela e de processador de texto faz com que os candidatos que precisam de necessidades especiais fiquem em desvantagens e, portanto, tenham mais dificuldade de alcançar a aprovação em concursos públicos.   Os dois programas permitem que o deficiente visual consiga fazer anotações no caderno de prova, sublinhar palavras ou reler frases. Além desses cuidados, ainda há a necessidade de a prova ter um formato diferenciado para que as duas tecnologias sejam aplicadas corretamente.   O programa leitor e o editor de textos já são utilizados por outras instituições organizadoras, como a Escola de Administração Fazendária (Esaf) do Ministério da Fazenda e a Fundação Carlos Chagas (FCC). Segundo o MPF, deve haver igualdade de oportunidade de acesso em todos os concursos.