st1:*{behavior:url(#ieooui) }
Larissa Domingues – Do CorreioWeb
Nova polêmica no mundo dos concursos, agora referente ao Ministério Público da União (MPU). O Conselho Regional de Administração do Distrito Federal (CRA/DF) protocolou na semana passada ação judicial que pede a retificação do edital de abertura do processo seletivo que oferece 594 vagas e cadastro reserva.
De acordo com o CRA/DF, a exigência de qualquer curso de nível superior para o preenchimento do cargo de analista administrativo é ilegal. O Conselho informa que, de acordo com a Lei 4.469/65 – regulamentada pelo Decreto 61.934/67 -, as atribuições listadas no edital são privativas de pessoas graduadas em Administração.
O CRA pediu antecipação de tutela para alteração do edital. Caso a questão demore para ser julgada, o pedido é de que a seleção fique suspensa até o problema ser resolvido pela Justiça. A assessoria do CRA/DF informou ao CorreioWeb que entrou em contato com o MPU, pedindo a modificação dos pré-requisitos, e que o órgão afirmou que não alteraria o conteúdo do edital, alegando que tratava-se apenas de uma nomenclatura.
O presidente da instituição, Carlos Alberto Ferreira Júnior, acredita que a ação vá surtir efeitos. “Estamos certos de que o juiz vai entender e deferir o nosso pleito. Não se trata de reserva de mercado, mas de uma ação que preza, exclusivamente, por um estado mais justo e bem administrado, não deixando na mão de leigos uma função técnica tão essencial”, defende.
E você, leitor? Acha que a função de analista administrativo deve ser desempenhada apenas por administradores?