(Ed Alves/CB/D.A Press)
Lorena Pacheco –Do CorreioWeb O concurso público que pretende formar cadastro reserva para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) teve sua continuidade garantida pela Justiça. O certame estava suspenso devido a um mandado de segurança, em trâmite na Vara Federal de Muriaé/MG, que determinava o cancelamento da perícia médica apenas para os candidatos deficientes melhor classificados no cargo de analista judiciário; segundo o órgão, os exames deveriam ser realizados em todos os candidatos especiais aprovados no certame. Em defesa do concurso, a Advocacia-Geral da União (AGU) alegou que para cumprir a decisão seria preciso convocar todos os candidatos com deficiência, o que seria uma prática onerosa e desnecessária, ferindo os princípios constitucionais da razoabilidade e economicidade. Cerca de 102 mil candidatos se inscreveram no concurso. A AGU também argumentou que a não nomeação dos aprovados para o cargo poderia atrapalhar as atividades do TSE, que registrou um aumentou significativo neste ano devido às eleições municipais. Desse modo, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) acatou a justificativa e determinou a continuidade do certame.
O concurso O edital de abertura da seleção foi publicado em 14 de novembro de 2011 pela Consulplan, banca organizadora. Foram oferecidos cargos de técnico e analista judiciários com remuneração de R$ 6.611,39 e R$ 4.052,96, respectivamente. As avaliações objetivas e discursivas foram aplicadas no dia 12 de fevereiro em Brasília.