Do Correioweb A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou nesta semana o projeto de lei proposto pelo Poder Executivo que altera sete carreiras públicas do serviço público local. O “carreirão”, como é chamado, inclui cerca de 15 mil servidores do DF. De acordo com a proposta, os cargos de auxiliar, técnico e analista de Administração Pública agora serão terão outra denominação: técnico, analista e, por fim, especialista de Planejamento, Políticas e Gestão Pública. Além disso, analistas e especialistas serão funções privativas de servidores de nível superior. Segundo Ibrahim Yusef, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Civis da Administração Direta, Autarquias, Fundações e Tribunal de Contas do DF (Sindireta), o objetivo maior foi atingido. “Queríamos servidores mais bem preparados, para que o serviço público que prestamos tenha cada vez mais qualidade. Agora quem for entrar precisará ter o ensino médio, no mínimo”, conclui o presidente da Sindireta. De acordo com o sindicalista, a alteração será apenas na organização de pessoal. “Os salários não sofrerão mudanças. Não é obrigação do governo dar aumento só por que o nível de escolaridade exigido agora é o superior, mas há a possibilidade de que haja um diálogo com o GDF para tentarmos algum reajuste, caso caiba no orçamento de 2011. Mas não é nada definitivo”, explica. Dessa forma, a proposta agora segue para a sanção do governador Rogério Rosso. Duas emendas foram aprovadas junto com o texto original. Uma delas permitirá que os técnicos em higiene dental optem pela jornada de trabalho de 24 horas semanais. Já a segunda emenda aprovada altera também o nome da carreira de apoio às atividades policiais que passará a se chamar carreira de especialista de gestão de atividades policiais. *Com informações do correiobraziliense.com.br