CGE irá apurar irregularidades em concurso da Defensoria do AM

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  Do CorreioWeb   Após a suspensão do concurso público da Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE/AM), definido pelo governador do estado, Omar Aziz, foi determinado instauração pela Controladoria Geral do Estado (CGE) de uma comissão de sindicância para apurar supostas irregularidades.   A comissão será presidida pelo subcontrolador-geral do estado, Mário Antônio Sussmann, que terá 30 dias para apresentar um relatório de conclusão, apontando se realmente houve fraude durante a seleção.   As denúncias foram protocoladas no Ministério Público do Estado (MPE). O defensor-chefe do estado, Tibiriçá Holanda, enfatizou que a Defensoria Pública tomará as medidas necessárias para dar transparência ao concurso e que apoiará a investigação. Ele afirmou, ainda, que a organizadora realizou corretamente as etapas exigidas para manter a segurança durante a 1ª fase avaliativa. Ainda está em discussão se haverá aplicação de novas provas.   O certame foi aberto no dia 13 de abril deste ano, com oferta de 60 vagas para a função de defensor público, além de formar cadastro de reserva. A remuneração inicial é de R$ 11,3 mil, porém, de acordo com a DPE/AM, as várias gratificações chegam a praticamente dobrar o salário.   A primeira etapa foi realizada na cidade de Manaus (AM), no dia 26 de junho. Foram cobradas questões de Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Civil, Direito Processual Civil, Direito Penal, Direito Processual Penal, Direito do Consumidor, Direito da Criança e do Adolescente, Direito do Idoso e Direito Tributário. Ainda serão realizados testes discursivos e prova de títulos, caso o concurso siga em continuidade.