Larissa Domingues – Do CorreioWeb Após as denúncias de irregularidades no concurso da Defensoria Pública do Rio de Janeiro (DPE/RJ), o Centro de Produção da universidade do estado (Cepuerj) divulgou nota tentando apaziguar os ânimos dos candidatos que participaram da seleção. Em resposta às reportagens veiculadas na imprensa e às reclamações dos inscritos, a organizadora informou que as avaliações do processo seletivo ocorreram normalmente de acordo com o cronograma do edital. Foram, no total, 49.392 pessoas distribuídas por 23 locais de avaliação. A empresa alegou também que adotou todas as medidas de segurança e que deu “pronta solução a ocorrências pontuais”, não havendo nenhuma ocasião em que a integridade do concurso ficasse prejudicada. O Ministério Público do RJ recebeu queixas de candidatos nesta segunda-feira (18/10) e disse que irá tomar providências.
Confira trechos da nota elaborada pela Cepuerj: “Antes do início das provas, todos os malotes contendo os sacos de provas e seus respectivos lacres foram abertos na presença dos coordenadores locais e de três candidatos, que assinaram a ata e confirmaram que os malotes estavam devidamente lacrados e sem sinais de violação”.
“Apenas uma ocorrência foi relatada em ata: um saco de prova que se encontrava rasgado pelo transporte do malote, porém os fiscais e candidatos que assinaram a ata constataram que o saco não fora violado. Mesmo assim, a coordenação do local substituiu o saco rasgado por outro lacrado”.
“Todos os candidatos foram orientados a colocar seus objetos de uso pessoal, especialmente aparelhos celulares, relógio digitais e calculadoras, em sacos plásticos, que permaneceram lacrados durante o período de prova.”
Seleção Foram mais de 63 mil candidatos inscritos para um total de 750 oportunidades – o que caracteriza uma concorrência média de 84 pessoas por vaga. As avaliações foram aplicadas nos dias 10 e 12 de outubro. As avaliações oferecidas variam de R$ 2.389,32 para nível médio a R$ 2.942,23 para nível superior.