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Do Correioweb A Fundação Getúlio Vargas (FGV) confirmou que não vai anular as provas do concurso de 280 vagas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), realizadas no último domingo (24/10). Em nota oficial, a organizadora afirmou que os candidatos inscritos para as vagas no estado do Rio de Janeiro serão submetidos novamente a provas objetivas no dia 21 de novembro, das 14h às 18h. De acordo com a FGV, as outras etapas da seleção para os demais candidatos serão mantidas conforme prevê o edital. A confusão começou, porque não havia provas suficientes para os candidatos ao cargo de tecnologista em Saúde Pública em seis escolas do Rio de Janeiro. Duas candidatas relataram que vários concorrentes, revoltados com a situação, protestaram dentro das salas de prova e gritaram pedindo a anulação do certame. A organizadora não soube precisar quantos candidatos ficaram sem fazer os exames. Muitos do que não conseguiram fazer as provas registraram boletim de ocorrência na 21ª Delegacia de Polícia, no bairro carioca de Bonsucesso. Mais de 66,7 mil pessoas se inscreveram na seleção, o que resultou em uma concorrência geral de 78,4 candidatos por vaga. Os salários iniciais variam de R$ 1,6 mil a R$ 5,5 mil, mas podem chegar a R$ 12.535,22 somando-se todas as gratificações. Ao se inscreverem, os candidatos puderam optar por trabalhar no Distrito Federal (12) e nos estados do Rio de Janeiro (730), Minas Gerais (25), Pernambuco (25), Bahia (15), Paraná (15), Amazonas (9), Rondônia (9), Mato Grosso do Sul (7) e Ceará (6).
Larissa Domingues – Do CorreioWeb Em breve novas vagas surgirão para o município do Rio de Janeiro. A Câmara de Vereadores da cidade aprovou projeto de lei que cria 3.356 chances para o cargo de professor da Educação Infantil. Além disso, a proposta aumenta o número de oportunidades já existente para o posto de agente auxiliar de creche. A Secretaria Municipal de Educação (SME) do RJ informou que lançará ainda este ano edital de concurso público com oferta de 1,5 mil vagas para docentes. O salário inicial, neste caso, é de R$ 1.286,54 para uma jornada de trabalho de 22h30 por semana. O PL foi de iniciativa do Poder Executivo. Edital lançado em setembro A SME/RJ tem outro concurso já em andamento, com 200 oportunidades para professor de Artes Plásticas, Cênicas e Musicais. As inscrições foram encerradas na semana passada. Os novos servidores devem trabalhar em escolas da rede pública da cidade do Rio, com remuneração inicial de R$ 1.286,05 e benefícios.
Cristiane Bonfanti – Do CorreioWeb Um ano e dois meses após o seu lançamento, o concurso da Polícia Rodoviária Federal (PRF) com oferta de 750 vagas não tem sequer previsão de ser retomado. Desde o dia 30 de setembro, três processos estão parados no gabinete da juíza Maria Cecília de Marco Rocha, da 6ª Vara Federal do Distrito Federal. Segundo a advogada da União Ludmila Tito Fudoli, no entanto, não é possível mensurar o tempo que será gasto nas decisões. “Ainda não houve sentença nem em primeiro grau. Continuamos na indefinição. E só podemos prever qualquer tipo de recurso depois de esses documentos serem analisados”, afirmou a advogada. De acordo com a assessoria de imprensa da PRF, porém, em conversas com representantes da AGU, ficou claro que qualquer decisão contrária à saída da Funrio – empresa organizadora que teve o contrato com a PRF rescindido por ter quebrado cláusulas do documento – do processo seletivo seria questionada. “Agora, os interesses da PRF são decididos e acompanhados pela Advocacia-Geral da União”, informou o órgão. “A PRF editou uma portaria que rescinde o contrato com a Funrio. O nosso papel é defender a validade do documento”, ressaltou Ludmila. Processos Dos processos que estão na 6ª Vara Federal, dois são da União contra a Funrio. O primeiro requer a condenação da empresa a apresentar todos os relatórios contáveis de arrecadação, a devolver a diferença entre o valor arrecadado nas inscrições e o percentual contratado para execução dos serviços e ao pagamento de multa de 5% por descumprimento contratual. O segundo determina que a Funrio devolva R$ 3.791.637,72, valor referente às despesas previstas para o pagamento de horas-aula do curso de formação, já que este não será mais realizado pela organizadora. A ação da Funrio contra a União, por sua vez, requer a anulação da portaria por meio da qual a PRF rescindiu a anulação do contrato para a realização do processo seletivo. Até o momento, a Funrio devolveu ao Tesouro apenas R$ 1,8 milhão, relativo à parte que a banca deveria repassar à União por candidato. Entenda o caso O concurso da PRF foi suspenso em 24 de novembro de 2009, em caráter liminar, pela 6ª Vara Federal do Rio de Janeiro. A medida considerou as suspeitas de vazamento dos gabaritos das provas objetivas. Em 5 de janeiro deste ano, a PRF rescindiu unilateralmente o contrato com a Funrio.
Para a Justiça, a Fundação informou que funcionários da própria empresa haviam furtado um malote com cartões de respostas extras, preenchido os documentos e os inserido no malote para correção. O procedimento, de acordo com a Funrio, ocorreu após a publicação dos gabaritos preliminares. As investigações do Ministério Público Federal confirmaram que não houve divulgação das respostas antes das avaliações. Ao todo, 27 candidatos envolvidos na fraude foram eliminados do processo seletivo. A polícia só poderá dar continuidade ao certame quando receber o valor integral das inscrições e o banco de dados referente aos inscritos. Enquanto isso, os agentes da sofrem com a sobrecarga. Segundo a PRF, há escassez de funcionários e o concurso precisa prosseguir para que os profissionais sejam nomeados. A maior demanda por recursos humanos é no Paraná, para o qual o certame destina 190 vagas. Desde o ano passado, passou de 1,1 mil para 3,5 mil a quantidade de quilômetros no Paraná sob responsabilidade da polícia. Antes, essas rodovias eram fiscalizadas pelo governo estadual. De acordo com a polícia, no estado, são gastos cerca de R$ 100 mil por mês para o deslocamento de policiais por conta de novas estradas.
Cristiane Bonfanti – Do CorreioWeb A Polícia Civil do Espírito Santo (PC/ES) deve lançar edital com oferta de 207 vagas de níveis médio e superior até dezembro. O órgão informou que o convênio com o Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB) para a organização do certame foi aprovado pela Secretaria de Estado de Controle e Transparência (Secont/ES) e deve ser assinado nos próximos dias. Depois da assinatura, o edital já poderá ser lançado. Do total de oportunidades, 15 serão para fotógrafo e 23 para auxiliar de perícia médico legal, cargos que exigem nível médio. O salário para as duas atividades, segundo a assessoria de imprensa, será de R$ 2.510,51. Candidatos com nível superior poderão concorrer às vagas de escrivão (60), delegado (39), perito papiloscópico (40), perito criminal (20), perito criminal especial (6), médico legista (2) e perito em telecomunicações (2). Os servidores receberão salário inicial de R$ 3.537,53. Para o cargo de delegado, a remuneração será de R$ 6.961,81.
Tormenta: Justiça vai processar 64 integrantes de quadrilha que desviava provas
Edson Luiz – Do Correio Braziliense A Justiça Federal aceitou a denúncia do Ministério Público e vai processar 64 pessoas envolvidas em fraudes de concursos públicos da Polícia Federal e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). As irregularidades foram desvendadas pela Operação Tormenta, desencadeada em setembro do ano passado, que prendeu várias pessoas por envolvimento em desvio de provas. De todos os denunciados, 11 eram considerados líderes da quadrilha, enquanto que os demais se beneficiaram do esquema, alguns ainda em cargos públicos.
Segundo o Ministério Público Federal em São Paulo, as irregularidades começaram com o policial rodoviário federal Maurício Toshikatsu Iyda, responsável pelo desvio de uma prova que foi repassada ao advogado Antônio de Lucca e a Mirtes Ferreira dos Santos. Os dois teriam beneficiado o policial, que havia recebido do casal material para fraudar um concurso da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), do qual participavam uma irmã e dois amigos dele.
Do esquema, segundo o Ministério Público, também participaram outros dois advogados, que foram encarregados de corrigir as provas e preparar um gabarito, que seria entregue aos interessados no dia seguinte. O grupo também era integrado por um microempresário e parentes do casal. Ao todo, houve pelo menos outras quatro pessoas envolvidas, incluindo um policial federal. Todos eles mantinham um esquema próprio de fraudes, mas se associavam à Lucca, em alguns momentos. A investigação da Operação Tormenta identificou que, além do concurso da PF, os fraudadores atuaram nas provas da OAB.
A denúncia do MP identificou que, dos 64 envolvidos, 11 eram os cabeças do esquema, enquanto que os demais se utilizaram das fraudes. Alguns dos que prestaram concurso para a Polícia Federal foram afastados ainda quando cursavam a Academia Nacional de Polícia (ANP). Porém, outras pessoas que fizeram provas para o ingresso em outros órgãos continuam trabalhando. Segundo os procuradores que investigaram o caso, dos 53 que estão respondendo processo, a partir da aceitação da denúncia, 23 são considerados “homens da lei”. A definição é dada pelo MP a advogados, servidores da Polícia Civil de São Paulo, um policial militar e um oficial de promotoria.
Ao chegar no Ministério Público Federal, a investigação da Operação Tormenta gerou oito ações penais com fatos interligados. No entanto, todos os réus estão respondendo a crimes de estelionato contra a União, por terem fraudado a aprovação de concurso, além de outras penalidades. Os líderes do esquema foram responsabilizados por violação de sigilo funcional, formação de quadrilha e corrupção passiva. Ao policial rodoviário será imputado também crime de peculato — furto praticado por servidor público — , enquanto que os demais envolvidos estão sendo acusados de receptação e também por formação de quadrilha.
Seduc de Manaus (AM) planeja concurso com mais de 5 mil vagas
Do CorreioWeb O Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB) realizará mais um grande concurso: o da Secretaria de Estado de Educação e Qualidade de Ensino (Seduc) do Amazonas. A assessoria de comunicação do órgão informou que planeja realizar nova seleção com vagas para professores de todas as disciplinas dos ensinos fundamental e médio. Também haverá oportunidades para pedagogos, secretários, vigias e merendeiras. A quantidade de vagas, que a princípio seria de 5 mil, ainda será definida. Segundo a Seduc, está em pauta uma mudança na carga horários dos docentes do estado. A assessoria diz querer que os professores trabalhem em regime exclusivo, cumprindo jornada de trabalho de 40 horas semanais. Os salários podem chegar a R$ 4 mil. A previsão é de que o edital saia nos próximos meses, uma vez que a banca organizadora já foi definida. A instituição não informou a quantidade de vagas para cada função devido ao Plano de Classificação de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) dos servidores da Seduc, que aguarda sanção do governador.
Larissa Domingues – Do CorreioWeb
O estado do Espírito Santo contará com novas chances no funcionalismo público em breve. Foi autorizada nesta quarta-feira (20/10) nova seleção para a Secretaria de Justiça (Sejus), com oferta de 800 oportunidades para os cargos de agente penitenciário e agente de escolta e vigilância.
O processo para escolha da empresa organizadora ainda será realizado, mas o órgão tem expectativa de que as primeiras avaliações do certame sejam aplicadas em março do ano que vem. De acordo com informações da assessoria do governo, as remunerações iniciais para agentes são de R$ 1.956,24 e as finais de R$ 3.660,07.
O concurso será composto de seis etapas eliminatórias, sendo elas prova objetiva, exame de aptidão física, exame de saúde, exame psicotécnico, investigação social e curso de formação.
Em breve postaremos mais informações, fiquem de olho!
Metroviários do DF fazem greve e pedem convocação de aprovados
Do CorreioWeb O Distrito Federal amanheceu nesta quarta-feira (20/10) contando com apenas seis dos 20 trens do Metrô circulando em pleno funcionamento. A decisão foi tomada pelos metroviários que, na tarde de ontem, resolveram entrar em greve e reduzir as atividades em 30%, conforme prevê a lei. De acordo com o sindicato da categoria, o SindMetrô-DF, os trabalhadores reivindicam redução da jornada de trabalho e, principalmente, a convocação de 200 aprovados no último concurso público, cuja validade expira na próxima segunda-feira. O concurso foi organizado pela Fundação Universa, em 2009, e ofereceu 100 vagas efetivas e 631 reservas em todos os níveis de escolaridade. O deputado Reguffe (PDT) apoiou a necessidade de se contratar novos servidores para trabalharem no metrô. “A medida é de interesse da sociedade, muito mais do que dos próprios concursados. É preciso evitar as contratações de afilhados políticos”, disse. De acordo com a assessoria de imprensa da Câmara Legislativa, os deputados da casa devem levar pessoalmente ao final desta quarta-feira uma proposta ao governador Rogério Rosso para que ele encaminhe um projeto de lei com a alteração orçamentária necessária para garantir as novas contratações. *Com informações do correiobraziliense.com.br
Larissa Domingues – Do CorreioWeb
O Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região, em Rondônia e no Acre, abrirá em breve novo concurso público com oferta de 18 vagas e cadastro reserva para técnicos e analistas. Os extratos de dispensa de licitação, que firmam contrato com a Fundação Carlos Chagas (FCC), foram publicados nesta semana.
O cargo de técnico é para quem tem nível médio. Neste caso, haverá chances para a área administrativa e de Tecnologia da Informação. Já os graduados poderão tentar o cargo de analista, nas áreas judiciária (Direito), de execução de mandados (Direito), de Engenharia de Segurança do Trabalho (Arquitetura ou Engenharia, com pós-graduação na área), de Medicina, de Medicina do Trabalho e de Tecnologia da Informação.
As remunerações oferecidas pelo Tribunal variam de R$ 4.052,96 e R$ 6.611,39. O concurso será composto de provas objetivas e de redação, que serão aplicadas em Rondônia e no Acre. Os novos servidores serão lotados nas unidades da Justiça do Trabalho dos dois estados.
Larissa Domingues – Do CorreioWeb Após as denúncias de irregularidades no concurso da Defensoria Pública do Rio de Janeiro (DPE/RJ), o Centro de Produção da universidade do estado (Cepuerj) divulgou nota tentando apaziguar os ânimos dos candidatos que participaram da seleção. Em resposta às reportagens veiculadas na imprensa e às reclamações dos inscritos, a organizadora informou que as avaliações do processo seletivo ocorreram normalmente de acordo com o cronograma do edital. Foram, no total, 49.392 pessoas distribuídas por 23 locais de avaliação. A empresa alegou também que adotou todas as medidas de segurança e que deu “pronta solução a ocorrências pontuais”, não havendo nenhuma ocasião em que a integridade do concurso ficasse prejudicada. O Ministério Público do RJ recebeu queixas de candidatos nesta segunda-feira (18/10) e disse que irá tomar providências.
Confira trechos da nota elaborada pela Cepuerj: “Antes do início das provas, todos os malotes contendo os sacos de provas e seus respectivos lacres foram abertos na presença dos coordenadores locais e de três candidatos, que assinaram a ata e confirmaram que os malotes estavam devidamente lacrados e sem sinais de violação”.
“Apenas uma ocorrência foi relatada em ata: um saco de prova que se encontrava rasgado pelo transporte do malote, porém os fiscais e candidatos que assinaram a ata constataram que o saco não fora violado. Mesmo assim, a coordenação do local substituiu o saco rasgado por outro lacrado”.
“Todos os candidatos foram orientados a colocar seus objetos de uso pessoal, especialmente aparelhos celulares, relógio digitais e calculadoras, em sacos plásticos, que permaneceram lacrados durante o período de prova.”
Seleção Foram mais de 63 mil candidatos inscritos para um total de 750 oportunidades – o que caracteriza uma concorrência média de 84 pessoas por vaga. As avaliações foram aplicadas nos dias 10 e 12 de outubro. As avaliações oferecidas variam de R$ 2.389,32 para nível médio a R$ 2.942,23 para nível superior.